quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

15 anos de SPFW




Ao longo dos últimos 15 anos, o São Paulo Fashion Week tornou-se muito mais que um evento.

Numa época em que poucos reconheciam o Brasil como uma referência em moda, design e lifestyle, o SPFW estabeleceu um calendário e consolidou-se como a força que hoje estrutura, movimenta e impulsiona a cultura de moda do Brasil. Desde sua primeira edição, atraiu aproximadamente dois milhões de pessoas ao Pavilhão da Bienal, em São Paulo.

A maioria conhece e percebe hoje o SPFW como a maior plataforma da América Latina para a divulgação do design e da criatividade brasileiros. Mas, o que pouca gente sabe, é a real dimensão e impacto que ele tem na cultura, na identidade e na economia do país.

Idealizado e produzido pela Luminosidade, o SPFW é o mais importante emblema de toda uma indústria – da fiação ao varejo, dos cursos universitários ao dream team de modelos revelado para o mundo – que reúne 30.000 empresas, movimenta R$ 50 bilhões ao ano e emprega quase dois milhões de brasileiros.

Com duas edições anuais, gera um grande fluxo de visitantes para a cidade de São Paulo, movimentando os segmentos de turismo, hotelaria, serviços, alimentação, transporte e varejo. A imprensa nacional e mundial também se mobiliza para assistir aos desfiles e fazer a cobertura de cada edição. Com isso, o SPFW tornou-se um case de comunicação e também de economia criativa, criando uma rede de conteúdo de alta qualidade e repercussão.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Converse - Modelo clássico que é tendência




A pergunta que não quer calar é: quem nunca teve um All Star na vida? O modelo clássico do tênis fabricado pela marca Converse surgiu em meados de 1917 e continua sendo um dos tênis mais vendidos da atualidade. Acompanhe a história da marca que nasceu, cresceu, popularizou e teve que renascer para continuar se mantendo um ícone no mercado lifestyle.
A popularização do tênis e o seu sucesso inquestionável se deve a uma característica única – o conforto e a peculiaridade de cada modelo. Isso porque há várias gerações das mais diversificadas tribos puderam se destacar seja pelo estilo, personalidade ou até mesmo pelo desgaste. Afinal, All Star surrado é sinônimo de conforto, não é mesmo?
Para quem não sabe, o All Star que hoje transita pelos mais variados tipos de estilo antigamente era ligado ao universo esportivo. Em 1923 surgia o modelo All Star Chuck Taylor, uma parceria da marca com o jogador americano de basquete Chuck Taylor. E foi desenvolvido uma linha exclusivamente para a prática do basquete, pois até então não existiam calçados especializados para a prática deste esporte.



O sucesso continua e nos anos 50 e 60, estrelas de cinema e do rock adotam o All Star. James Dean não saía jamais sem os seus durante a filmagem de “A Fúria da vida”. Bruce Springsteen, Graham Nash e Eddie Van Halen eram vistos utilizando os modelos em seus shows. Até 1955, cerca de 100 milhões de espectadores assistiam aos jogos da NBA e o Converse All Star Chuck Taylor tornara-se o calçado número 1 na América. Na década de 60, Hollywood se encanta e utiliza cada vez mais seus produtos no cinema. A distância entre os mundos do esporte e da moda começa a se apagar. Outras marcas iniciaram o desenvolvimento de calçados com tecnologia mais avançada e em materiais mais adequados ao basquete. A empresa responde a esta demanda agregando cores e materiais como o couro; e lançando em 1966 a versão cano curto (conhecida como Oxford) e em cores variadas. É o começo de uma nova história. O ALL STAR firmou seu espaço nos anos 70, quando ganhou definitivamente os pés do rock n´roll. Apesar disso, o tênis sentiu a ameaça de perder seu lugar estrelado frente ao crescimento de marcas como Nike, Reebok, Puma e Adidas. Mas, ainda assim seguiu sua trajetória impulsionada pelo Lifestyle”, segundo o blog Mundo das Marcas.
O frisson se deu na década de 80 quando alguns novos modelos de All Star foram relançados. O modelo clássico surgiu em uma versão 3 em 1, por meio de um zíper que era ligado a parte de cima, e nesta época também surge o modelo lançado em couro, o All Star 2000. O que ajudou a empulsionar a febre foi o vocalista do Nirvana, Kurt Cobain e os integrantes da banda Ramones serem algumas das celebridades da época a aderirem a moda.




E apesar do seu sucesso desde o dia do lançamento, em 2001 a Converse sofreu um endividamento e acabou indo a falência, o que prejudicou muito as vendas e o conceito que a marca representava no mercado até então. Dois anos depois, em 2003, a empresa foi comprada pela Nike.
E ainda de acordo o blog Mundo das Marcas “nos anos seguintes, aos poucos a marca All Star foi reconquistando ex-clientes e outras várias gerações. Outro fator importante para a marca voltar a ganhar força no mercado foi a distribuição. Rede seletiva para distribuir o produto, valor agregada à marca e a comunicação, além de trabalhar com formadores de opinião. Rapidamente o produto voltou a se tornar um básico, um ícone de juventude descolada e moderna.”
O modelo clássico ao longo dos anos foi ganhando novas formas, padrões e estilos.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Chemise



Toda tradição e qualidade da camisaria Dudalina agora também está disponível para mulheres. A marca, uma das maiores do segmento na América Latina, lança sua linha feminina, que mantém o rigoroso padrão de qualidade de produção, escolha de tecidos e acabamento.

Turbantes!



Depois de aparecer em cabeças famosas como a de Beyoncé, Kate Moss e Salma Hayec, os turbantes invadiram as passarelas, como vimos no Minas Trend Preview – não só no desfile da Neon, mas também nos looks de Fause Haten e Camila Klein.

O turbante é um típico símbolo étnico de algumas culturas orientais da Ásia, África e também da Bahia. O acessório destaca o pescoço e também pode ser usado como faixa, mas sem volume exagerado.

Além de super originais, são ótimos para aquele dia no qual o cabelo não está tão bonito, o famoso “bad hair day”. São práticos e deixam qualquer look básico mais sofisticado. O turbante pode compor um visual mais casual, pode ser usado em uma festa ou até mesmo na praia – tudo depende do lenço escolhido.

Não se sabe ao certo qual é a origem do turbante, mas ele já era usado no Oriente bem antes do surgimento do islamismo. Existem inúmeras formas de amarrações, cada uma pode passar uma mensagem diferente – pode indicar a classe social, a tribo e até mesmo o humor! No Oriente Médio um turbante pode ter até 45 metros de extensão.

sábado, 16 de outubro de 2010

Adar Tecidos apresenta o Inverno 2011 para a moda masculina



Do clássico ao militar, homens ganham uma coleção sofisticada e com toque urbano em tecidos e texturas diferenciados

O Inverno 2011 para a moda masculina da Adar Tecidos aparece marcado por inspirações em estilos diferenciados, mas que abrangem um universo de homens que cada vez mais se importam em usar roupas de maneira elegante e antenada com as tendências fashion.

A nova coleção é baseada em três linhas específicas que abordam toda a diversidade de cada estilo. Uma releitura dos anos 50 com uma modelagem mais slim marca a linha Clássica. O destaque vai para os looks monocromáticos, que ressaltam a elegância masculina sempre renovada.

A camisaria aparece com linhas e xadrezes e também com cores tradicionais, como o branco e preto, além de tons escuros, que se equilibram perfeitamente e com muito charme em tecidos como Tricoline Fio Tinto Newport 100% algodão fio 80/1, tricolines lisas como a Tricoline Sagres 80/1 e a Tricoline Orly 50/1 e a tricolines maquinetas como a Tricoline Classic Line.

Segundo Sandra Falci, gerente de marketing de produto da ADAR TECIDOS, looks tonados e composês também marcam esta linha. “A modelagem da camisaria está clássica, então o diferencial fica por conta dos composés de padronagens, tais como xadrezes com listrados, ou das cores da camisa combinando com o terno e a gravata formando um look monocromático”.

As referências dos uniformes militares – marinha, exército ou aeronáutica – invadem com muita força o Inverno 2011. A linha Militar apresenta looks mais urbanos, perfeitos para homens que gostam de peças casuais e com estilo marcante. Os casacos ganham detalhes com o uso de botões e aviamentos.

“Esta é uma linha que os homens se identificam muito. O destaque para o estilo militar fica por conta da utilização do falso couro em peças inusitadas, além de recortes e mistura de matérias primas”, aponta Sandra.

Cores como o marrom, camel e azul aparecem com muita força nas parkas, duffles e calças, produzidas com sarjas como a Sarja Ravenna e a Sarja Ferrara, tricolines como a Graham, tecidos resinados e falsos couros e tecidos sintéticos e water proof, como os tecnosporte e tecnosporte crossing.

A Adar Tecidos também aposta na linha New Work, caracterizada por roupas profissionais traduzidas para o dia-a-dia. A inspiração vem nas formas, matérias e acessórios do vestuário profissional. De acordo com Orlando Brandão, gestor de produto do segmento masculino da Adar Tecidos, cores lavadas, cinza, damasco e mogno são alguns dos destaques, além de tecidos com tons mesclados, manchados e com aspecto de sujeira, como graxa e carvão.

Nesta linha, o mix de materiais é ainda maior. Tecidos como o Ascot Fio Tinto Bottom, listras que lembram a alfaiataria clássica, tecidos resinados, veludos, indigos, tricolines como a Tricoline Fio Tinto Itália Easetex, Tricoline Fio Tinto Le Mans, que tem poliamida na composição, ganham formas e estruturas diferenciadas em calças, jaquetas, casacos e coletes.


Havaianas e Issa se unem para criar modelos exclusivos de sandálias



Havaianas lança sandálias criadas pela estilista Daniella Helayel, proprietária da conceituada marca de moda feminina, Issa. Fundada em Londres a marca é como uma combinação perfeita para Havaianas. Uma parceria que mistura conforto com charme e sofisticação de duas referências do mundo da moda.

Seguindo o estilo autoral e moderno da estilista, as sandálias não poderiam ser diferentes. Com tiras finas vem em 3 estampas – de coração, mini coração e bolinhas – e com um mix de cores variados – vermelho com branco, preto com pink, azul marinho com branco, vermelho com azul e preto com amarelo – detalhes que confirmam a autenticidade da parceria.


A edição especial será lançada no dia 18 de outubro, em um coquetel no Espaço Havaianas, em São Paulo. Uma ambientação que remete as estampas receberá os convidados do evento que contará com a presença de Daniella Helayel.

As sandálias estarão à venda no Espaço Havaianas e nas franquias da marca.

Sobre a Issa:

Idealizada pela estilista nascida em Niterói Daniella Helayel, a marca de moda feminina Issa foi fundada em 2001. Com sede em Londres, a grife já conquistou celebridades que vão desde Madonna à Paris Hilton e Nicole Ritchie. Antes de estabelecer a Issa, Daniella trabalhava em Nova York como consultora e compradora de moda para diversas empresas brasileiras do setor fashion. No desenvolver de sua carreira, Daniella notou que havia uma falta no mercado de vestidos que pudessem ser usados tanto durante o dia quanto à noite e foi isso que a motivou a criar a Issa. Suas roupas são luxuosas, práticas e atuais. Além do material agradável ao toque, destacam-se também as estampas únicas e desenvolvidas com cuidado. Aqui no Brasil, as criações de Daniella são vendidas na NK Store.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Rede de perfumarias promove promove semana Yves Saint Laurent

A rede de perfumarias Opaque Parfums & Cosmétiques promove, em suas lojas dos shoppings Pátio Paulista, Pátio Higienópolis e Center Norte, a semana Yves Saint Laurent até 22 de agosto.

Neste período, especialistas da marca francesa realizarão consultoria de maquiagem personalizada e os clientes que comprarem dois produtos da marca ainda ganharão um kit de pincéis exclusivos.

Serviço
Opaque Shopping Pátio Paulista: (11) 3287-1148
Opaque Shopping Pátio Higienópolis: (11) 3826-9242
Opaque Center Norte: (11) 2252 2183
SAC: opaque@opaque.com.br

Legging

É a peça mais democrática, atual e versátil que alguem pode ter no armário.

Peça coringa: A legging surgiu nos anos 80 no embalo de filmes como Flash Dance, que trouxeram roupas de ginástica para o dia a dia. Nessa época virou uniforme de roqueiros, homens e mulheres. Esta peça, além de linda, te dá a chance de montar looks que vão do casual ao sofisticado. Perfeita para o fim do inverno, já que não está tão quente nem tão frio.

Aproveite, pois a peça pode ser encontrada em diversas lojas com preços para todos os bolsos

terça-feira, 27 de julho de 2010

Aprenda a usar cachecol de diferentes maneiras neste inverno

Homens usando cachecol começaram a ser mais notados aqui no Brasil há pelo menos duas estações. Muito usado na Europa, tanto no inverno, quanto no verão, o acessório pode conferir um ar elegante e tradicional ou mais moderno. Hora H desta semana dá dicas de como combinar esta peça e ensina as diferentes formas de enrolá-lo.

A palavra cachecol é de origem francesa: "cacher" significa esconder ou ocultar; e "col", colo ou pescoço. Segundo a história, ele surgiu em Roma no século I a.C. Nos dias mais quentes, os soldados romanos usavam, com o intuito de se refrescar, um pano molhado chamado "focale", que ficava amarrado ao pescoço.

Para os que ainda acham que cachecol é uma peça feminina, saibam que até o século 19 ele só foi usado por homens. Então, vale deixar o preconceito de lado e começar a usá-lo para variar um pouco seu guarda-roupa.
O cachecol é um acessório de inverno feito de tecidos mais encorpados como lã ou tricô, estreito e longo, com ou sem franjas nas pontas. As versões em tecidos mais leves, como algodão e seda, são conhecidos por echarpes e são boas opções para o verão ou para quando não estiver muito frio.

Os homens mais formais podem optar por um cachecol liso, de cores sóbrias, com ou sem franjas. Para calcular o comprimento ideal da peça, para quem tem menos de 1,70m, coloque-o sobre o pescoço: as pontas têm de ficar um pouco para cima da cintura. Para os mais altos, estão liberados os modelos mais longos.

Existem várias formas de enrolar um cachecol, desde as mais simples, colocados apenas sobre os ombros com as pontas caídas ao longo do corpo, até maneiras um pouco mais complexas, com diferentes tipos de nós.
O que define na hora de escolher a amarração é o tipo de pescoço. Homens de pescoço curto devem optar por modelos mais estreitos e evitar os de tecidos muito grossos, dando voltas sobre o ombro.

Os mais jovens podem escolher entre modelos maiores e mais coloridos, principalmente os listrados e xadrezes, que estão em alta neste inverno. Em visuais casuais, os cachecóis podem ser combinados com jeans e camisetas de manga longa ou sobreposição de camiseta de manga curta sobre camiseta de manga longa; jeans e casaco, jaqueta de couro, pulôver, jeans e blazer, entre outras possibilidades.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

'Graças a jogadores de futebol, homens mudaram o jeito de ver a moda', diz estilista da Dolce & Gabbana

Muito do que se fantasia hoje sobre o estilo italiano vem de raízes bem precisas. Como nas grifes mais famosas da Itália, o segredo da moda está em sobrenomes de peso. Dolce e Gabbana, dos italianos Domenico, 51 e Stefano, 48, estão no primeiríssimo time da moda internacional. Os dois estilistas são responsáveis por criar um aspecto contemporâneo do “italian way” de ser: inspiração na doce vida, no bem estar, no aproveitar momentos de glamour, na atenção à qualidade em cada detalhe, no luxo que não tem vergonha de assumir seu preço e beleza.


Os estilistas Stefano Gabbana e Domenico Dolce

FOTOS: VEJA MOMENTOS DA CARREIRA DA DUPLA DOLCE & GABBANA
O estilo italiano da Dolce & Gabbana virou um ícone do empresário-e-buon-vivant. Jovens usam calças bem cortadas, camisas estreitas, bermudas de alfaiataria e looks mais coloridos (muito branco, azul) e ganham ar de homem sofisticado (e rico). O homem da marca é ativo, que se cuida, faz esporte, gosta de viajar e não tem problemas em investir (muito) para se vestir, comer bem e circular em rotas jet-setters.

A dupla de estilistas celebrou, na última semana de moda masculina de Milão, os 20 anos da coleção Homem da Dolce & Gabbana. Foi em 1990 que apresentaram o primeiro desfile em Nova York e abriram um show room na cidade.

A comemoração do aniversário pontuou uma série de eventos para um público selecionadíssimo em Milão, como a festa no Palazzo Marino, com show da cantora Annie Lennox e presença de celebridades que usam a marca, como a atriz Monica Bellucci e a modelo Eva Herzigova. Paralelamente, a dupla também celebra a força da segunda marca, a D&G. Mais acessível comercialmente e um espaço para experimentações mais datadas dos estilistas, a D&G é símbolo de desejo dos jovens italianos, que têm acesso à marca pelo caminho mais pop.


Modelos provam óculos em backstage do desfile masculino da D&G, em junho deste ano, em Milão

A dupla Domenico Dolce e Stefano Gabbana concedeu entrevista exclusiva ao UOL Estilo, em Milão. Na coversa, falaram da moda na Itália, do aniversário da marca e de futebol.


UOL Estilo: O mito do estilo italiano existe há muitos anos. Como vocês definiriam, na contemporaneidade, esse estilo?
Domenico Dolce: O adjetivo “italiano” hoje já passa a mensagem imediatamente. O estilo italiano é considerado, desde sempre, um sinônimo de elegância autêntica, de tradição na alfaiataria, sensualidade nos cortes e nas formas, de um leve requinte.
Stefano Gabbana: E pesquisa de matéria-prima de qualidade superior, mas não só isso. O estilo italiano não é só um método de se vestir e costurar, é um estilo de vida que deseja coisas belas. É ter o prazer de conceder, a nós mesmos, coisas que amamos.

O que significa para vocês fazer parte do sistema “Made in Italy” (Fabricado na Itália, em inglês)? Já chegaram a escolher um modo mais globalizado de trabalhar, produzindo em outros países?
SG: Antes de tudo, fazer parte do “Made in Italy” é um motivo de orgulho. Produzir na Itália significa buscar uma qualidade elevada, garantia de um produto feito como se deve e com alto nível de artesanato.
DD: Para nós, a globalização de hoje não deve tirar nada, só adicionar. Se decidimos produzir algumas peças fora daqui é porque descobrimos, por exemplo, algum pequeno fornecedor no exterior que é capaz de nos garantir a mesma qualidade.

Por que vocês escolheram o quadro impressionista “Almoço na Relva” de Édouard Manet como uma inspiração para a última coleção masculina da D&G? Uma vontade de voltar à natureza?
SG: Sim, mas não é só isso. Tínhamos vontade de recuperar a sensação daqueles dias despretensiosos, sem muita coisa na cabeça, que normalmente se passa no meio da natureza com os próprios amigos. Aquela felicidade relaxada que você só sente quando está entre as pessoas e as coisas que ama de verdade. O quadro de Manet nos dava exatamente essa sensação.

A colaboração de vocês com o mundo do esporte é frequente, principalmente com o futebol. Por que é importante para vocês ter essa ligação?
DD: Porque acreditamos que os esportistas são os novos ícones de estilo hoje. É principalmente graças aos esportistas e, em especial, aos jogadores de futebol, que os homens mudaram o jeito de ver a moda. Com o nosso livro “Cálcio” [“Futebol”, publicado em 2004], mostramos uma visão do que é considerado atlético, de como é um homem que cuida de si e da própria imagem.
SG: Falamos de homens que entenderam que, na sociedade de hoje, para vencer, é importante também ter uma imagem vencedora.

O momento de agora é muito significativo para vocês: a marca D&G, a cada desfile, ganha uma identidade mais forte. Paralelamente, há a celebração dos 20 anos de Dolce & Gabbana masculino. O que representa para viver essas duas estradas que fazem parte de uma mesma realidade?
SG: É realmente um momento muito importante para nós, que vivemos essa fase como uma meta, mas também como um novo começo.
DD: As marcas Dolce & Gabbana e D&G, mesmo tendo duas imagens e duas linguagens diferentes e tendo seguido percursos diferentes, são para nós duas faces da mesma moeda, que crescem e se envolvem com nossas vidas. Definimos as coleções Dolce & Gabbana como expressão de um sonho, da alfaiataria em um nível máximo, um novo conceito de luxo. Já a D&G representa uma forte ligação com tudo o que acontece no agora, tem um espírito mais anticonformista, que não segue regras pré-definidas.
SG: É muito interessante ver que, nesses anos, a D&G evoluiu tanto. Mostra exatamente o que queríamos no início. As coleções representam sempre o modo como nos sentimos em um determinado momento, as sensações que experimentamos e as influências que recebemos de fora.

Première Vision expõe tendências para o Inverno 2011

A importante feira de negócios Première Vision, com sede em Paris, realiza sua segunda edição brasileira nesta quarta (21) e quinta-feira, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.


A estilista Gloria Coelho irá pela primeira vez à Première Brasil, em São Paulo

Na feira, serão apresentadas as tendências e os lançamentos em tecidos, fios, fibras e acessórios para o Inverno 2011. Assim como ocorre em Paris, o salão estará dividido em cinco temas, chamados de universos, que reúnem todos os expositores de uma mesma área, como desenho têxtil, aviamentos, jeans e moda urbana.

Apesar de estar em sua segunda edição, esta Première Brasil será a primeira para importantes estilistas da moda nacional. Ana Magalhães, da Maria Bonita Extra, Gloria Coelho e Sara Kawasaki, da Huis Clos, agendaram sua visita para quarta-feira. Gloria e Sara reclamaram da data escolhida para a estreia da feira no país, em janeiro deste ano. “Caiu numa época errada, de desfiles”, disse Gloria Coelho, lembrando que o calendário evento foi coincidente com a programação do São Paulo Fashion Week.

As criadoras são frequentadoras assíduas da feira original, realizada também duas vezes por ano, em fevereiro e setembro, e se mostraram ansiosas pela Première Brasil. “A expectativa é grande. Já vi os lançamentos de alguns fornecedores, mas outros estão guardando as novidades para a feira”, disse Ana, que visita a Première Vision há 15 anos e credita entre 15% e 20% de suas compras para cada nova coleção da Maria Bonita Extra a expositores em Paris. Já Gloria Coelho está interessada em ver a competitividade de preços. “É o que vale”, disse.

O trio de estilistas, no entanto, ainda não vê sua visita à edição brasileira como uma substituta para a parisiense. “O tamanho da feira aqui no Brasil é muito pequeno em relação à de Paris. Lá, a gente fica nervoso de tanta coisa que tem”, disse Gloria Coelho, que há 30 anos garimpa novidades na Première Vision.

A listra de participantes da Première Brasil soma 88 empresas (30% a mais em relação à primeira edição), entre expositores do Brasil, Alemanha, Áustria, Bulgária, França, Inglaterra, Itália, Japão, Turquia e Uruguai. Para a próxima Première Vision, em Paris, estão confirmados 684 expositores, de 30 países.

Segundo Sara Kawasaki, que não perde uma ediçãos da Première Vision há seis temporadas, o Brasil ainda é muito carente em tecnologia aliada a tecidos. “Se a feira aqui juntar mais tecelagens e de vários países, talvez um dia não precise ir à de Paris”, disse ela.

PREMIÈRE BRASIL
Quando: 21 e 22/7, 10h às 19h
Onde: Avenida Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387, Santo Amaro, São Paulo
Quanto: entrada gratuita para profissionais do setor (previamente inscritos)
Informações: www.premierebrasil.biz

terça-feira, 13 de julho de 2010

Novo CEO para os próximos 15 anos da Luminosidade



Denise Basso, Paulo Borges e Gustavo

A partir desta semana, a Luminosidade, empresa que comanda a SPFW, o Fashion Rio, o Rio Summer, a revista "MAG!" e o portal "FFW", tem novo CEO. Sai Paulo Borges e entra Gustavo Bernhoeft, que está na empresa desde 2004. Paulo Borges, no entanto, não deixa as atividades totalmente. A partir de agora, ele passa a integrar o Conselho de Administração e a responder pela diretoria-criativa da Luminosidade, além da presidência do InMod - Instituto Nacional de Moda e Design.

* No próximo ciclo de 15 anos, Gustavo é quem vai comandar todos os projetos internos, tendo Denise Basso, ex-sócia da Luminosidade, como diretora de operações. As mudanças, segundo Paulo, "visam dar uma nova estrutura para a Luminosidade, complementando um processo que teve início nos últimos anos", seguindo os planos de reestruturação desde que a empresa foi comprada.

* Animado com a nova gestão, Gustavo pretende levar a Luminosidade a uma nova etapa de desenvolvimento, tendo como exemplo as conquistas de Paulo, considerado por muitos, o responsável pela consolidação da moda brasileira. Glamurama deseja boa sorte.

Alta costura Inverno 2011 - Dior






Exuberante é o melhor adjetivo para definir o desfile de alta-costura da grife Dior. Assinada por John Galliano, a coleção teve a natureza como inspiração e foi apresentada no primeiro dia da semana Couture de Paris. Depois de estudar flores reais, o estilista transformou as modelos em “mulheres-flores”, que desfilaram em um jardim multi-colorido. As cores passaram em tons pastel, como rosa e azul claros, mas também marcaram presentes os tons escuros, a exemplo do vestido preto abaixo. O papel celofane que cobria o rosto das modelos também remontava às flores, assim como as sais que lembravam pétalas e flores desabrochando.

Francal 2010




Encerrada no dia 8 de julho, a FRANCAL 2010 – 42ª Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios recebeu a visita de 53 mil profissionais nos quatro dias de realização. Deste total, 27.327, mais da metade dos visitantes, foram compradores nacionais e internacionais – público prioritário dos mais de mil expositores que participaram da feira. Com mais essa edição, a FRANCAL comprova sua importância para incrementar os negócios da indústria coureiro-calçadista, já que apresenta as coleções da estação mais vendedora do setor, a primavera/verão, responsável por até oito meses de vendas no varejo.

O grande número de lojistas e importadores observado é resultado de um processo contínuo de qualificação do mailing de visitantes, intensificado nos últimos dois anos. Mais compradores no pavilhão representam mais oportunidades de negócios para as empresas expositoras. Historicamente, os negócios gerados na feira e nas semanas seguintes respondem por três a quatro meses de produção para os expositores. Nessa edição, chamou atenção o alto volume de vendas fechadas ainda dentro do pavilhão.

Para Abdala Jamil Abdala, presidente da FRANCAL, o que fica ao final de mais uma edição é a satisfação de cumprir o dever de gerar oportunidades de negócios para as empresas expositoras. Na avaliação do executivo, o grande responsável pelo sucesso da feira foi o produto brasileiro. “Os lançamentos atenderam as expectativas do mercado em termos de qualidade e design. Se o lojista encontra o produto certo para seu público, ele vai comprar, pois também ele precisa renovar sua vitrine para a próxima estação. Foi isso que vimos nos quatro dias da feira”. “O calçado nacional, hoje, está totalmente alinhado com as principais tendências internacionais da moda sem perder suas características genuinamente brasileiras”.

Anja Gockel Verão 2011

Ana Gockel apresenta coleção para o Verão 2011 durante a semana de moda de Berlim

Boutique ou Cabaré ???



Foi no cabaré parisiense Crazy Horse, que vi - pela primeira vez - dançarinas nuas vestidas apenas por efeitos de luz(corpos salpicados de poás coloridos, por exemplo). Nunca mais fui até lá, até porque esse tipo de cabaré virou programa de turista. Mas lembro bem, talvez porque fossem apenas os anos 70 e quase tudo para mim ainda era "primeira vez", saí fas-ci-na-da. Mas - demorei para aprender - nunca diga nunca mais. Tanto que, bem agora, em pleno século, XXI, vou voltar ... Why?? Quero muito ver a coleção de objetos very sexy, Crazy Horse by Arty Dandy que - uiuiui! - vai aparecer next september, na butique que vai existir no próprio cabaré.

Uma boutiquinha-galeria (mix de arte contemporânea, design, moda) que descobri bem no coração de Saint Germain. Uma graça! Uma perdição! São só objetos exclusivos (ou quase) criados só por gente de talento (alguns emergentes, outros já reconhecidos), resultado de uma seleção extremamente sofisticada. Você vai ficar louca quando for lá. Claro, é um pouco fora de mão. Fica na esquina da Rue Jacob com a Rue de Furstemberg. Mas é endereço secreto, viu?

Por Regina Guerreiro

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Desfile Virtual de Moda

Em uma produção independente, os alunos de uma faculdade de moda lançam-se ao mercado apresentando uma coleção conceitual de calças em um desfile virtual com transmissão ao vivo pela Internet.

Ao todo, 20 alunos tiveram liberdade para criar seus modelos sem se preocupar com o mercado de consumo, elaborando uma coleção de calças conceituais inspiradas no filme Avatar, alcançando um resultado surpreendente.

Tendo metade do curso realizado, os alunos ainda estão em fase de amadurecimento, sendo esta a primeira vez em que produzem utilizando couro e tecidos plissados.



Voce está especialmente convidado a assistir a este evento via on line pelo site:

WWW.atendewebtv.com.br/?desfile

Dia 25 de junho de 2010.

Hora 20:30 Hs

domingo, 20 de junho de 2010

Dunga na Copa....





Look Dunga no primeiro jogo da Copa....
Alexandre H. da coleção de 2006...

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Passadinha pelo SPFW

Segunda feira fui ao SPFW ver alguns desfiles e reencontrar amigos produtores...
A bienal estava, como sempre, linda...

A visita me rendeu ainda uma foto em um blog de moda....

http://www.liliancamilacosta-modaemcasa.blogspot.com/

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Gisele volta as passarelas



Após gravidez, Gisele retorna as passarelas no penúltimo dia de desfiles da SPFW

Tema: Ilusionismo pop
Tecidos: Jeans
Formas: Shapes dos anos 60
Cores: Cartela que remete aos anos 90
Estilo: Jessica Lengyel
Styling: Flavia Pommianoski e Davi Ramo
Cenografia: PR Com
Diretor de desfile: Ruy Furtado
Beleza: Daniel Hernandez
Trilha sonora: DJ Zé Pedro

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Ellus - Verão 2011



Ficha técnica

Tema/inspiração: Landscape: praia, universo havaiano e marinheiro
Tecidos: Jeans, cambraia de algodão, crepe de algodão amassado, linho de fio tinto e tecnológicos com metal e couro de cabra (desfile masculino). Jeans, cetim duchesse, musseline, organza de seda, voil de algodão, couro, tricô com fitas refletivas (desfile feminino).
Formas: Calças com modelagem ampla nas pernas, camisas e jaquetas jeans mais ajustadas (desfile masculino). Jeans com modelagens justas, micro shorts, vestidos, camisas e jaquetas curtas (desfile feminino)
Cores: Cáqui, azuis, amarelo, laranja e rosa (desfile masculino). Azuis índigo, nude, marinho, off-white e estampas multicoloridas (desfile feminino)
Estampas: Florais em estilo havaiano, mini florais, xadrezes coloridos
Equipe de estilo: Adriana Bozon (direção de criação), Fabio Andreoni, Rodolfo Souza, Camila Zoldan, Cristina Lobo, Fatima de La Noce, Flavia Cunha e Marina Sasseron
Direção do desfile: Roberta Marzolla
Styling: Maurício Ianês (desfile masculino) e Letícia Toniazzo (desfile feminino)
Cenografia: Marton e Marton
Iluminação: Maneco Quinderé
Beleza: Robert Estevão (cabelo) e Nadine Luke para M.A.C (make)

Numa marca que oferece moda masculina e feminina, geralmente os homens não têm vez: é nas mulheres que se concentram os looks mais elaborados, caprichados, bonitos e/ou inovadores. No caso da Ellus, aconteceu o contrário. Com boa seleção de jeans, na maioria mais claros, com cavalo baixo, calças cáqui, xadrezes vivos e um bonito floral aberto, forte, inspirado na estampa havaiana, a linha masculina trouxe nos detalhes militares e combinações de estampa e cores moda usável e com um charme a mais. Já para as mulheres, o verão da Ellus não oferece muito: looks total jeans com peças com recortes infelizes, acabamentos gastos que não enchem os olhos, com exceção dos bons jeans justos de cintura mais alta. Muitas propostas ao mesmo tempo, couro furadinho que parece de má qualidade. Destaque apenas para a última parte, em marinho, que poderia ter sido desenvolvida e, numa coleção completa, aí sim nocautear o masculino, como é de costume. Outra boa imagem do desfile foi o cenário.

Reserva Verão 2011




Ficha Técnica
Inspiração: A personalidade de Jay Adams - o mais incendiário dos z-boys californianos - e o streetwear da década de 70
Formas: "Dolphin short", jaquetas, calças e bermudas
Cores: Azul turquesa, marinho, preto, amarelo, laranja e vermelho
Tecidos: Nylon, tricô feito com tramas de neoprene, jeans
Estampa: Destaque para o "Leopardo", a "Prancha e a "Flor”
Equipe de Estilo: Rony Meisler (direção criativa), Jade MacNee, Sergio Barbosa, Tiago Mafra, Evelyn Noel, Mauricio Sepulveda e Rodrigo Curi (estilo)
Stylist: Felipe Veloso
Beleza: Max Weber
Trilha Sonora: Jackson Araújo
Cenografia: Wan Vieira (direção cênica)

Onça em moda masculina? Sim, o homem da Reserva é seguro o suficiente para rir de si mesmo, brincar com a roupa e ficar muito sexy e viril. Não só com a estampa de bicho no tênis iate, na regata ou na malha sem botão usada como um casaquinho, aberta, mas também com as ótimas calças ajustadas até a coxa, depois mais largas abaixo do joelho, numa releitura da boca de sino. As costuras formando recortes davam bossa a estas peças, desfiladas em tons fortes de vermelho e turquesa. Os shorts de corrida, curtíssimos, foram usados com blusas de tricô listradas bonitas. Moda bem-humorada e despretensiosa, mas boa moda.

Herchcovitch feminino Verão 2011



Ficha técnica
Inspiração: Expressionismo abstrato norte-americano com ênfase em Mark Rothko e Barnett Newman. New age, futurismo, action painting
Formas: Versões caídas de mangas bufantes em vários tamanhos, mangas recortadas. Vestidos retos e curtos com volume nos ombros. Pregueados nas costas provocando efeito de "leque aberto". Calças justas e curtas
Cores: Turquesa, vermelho, pink, verde menta, preto, laranja e tom de pele
Estampas: Quadriculado feito a partir de costuras no tecido
Equipe de Estilo: Alexandre Herchcovitch, Antônio Gomes e Stella Sunaga
Styling e edição: Maurício Ianês
Direção de desfile: Roberta Marzolla
Beleza: Celso Kamura
Trilha sonora: Max Blum

Uma tela colorida nem sempre é sinônimo de felicidade. Assim se pode pensar da melancolia bonita (e às vezes angustiante) dos quadros de Mark Rothko, um dos expoentes do expressionismo abstrato e importante artista do século 20. Na sua coleção para o Verão 2011, Alexandre Herchcovitch mostrou como um vestido de tom vibrante pode ficar triste, ainda que bonito, com suas mangas numa versão bufante caída, pregas abrindo em leque puxando costas de vestidos também para baixo. Outros artistas inspiraram o estilista como o americano Barnett Newman (da mesma escola de Rothko) e representantes da “action painting“. Neste último caso, respingos na linha Pollock em versão aquarelada estamparam vestidos de uma maneira mais literal.

Osklen Verão 2011




Ficha Técnica
Inspiração: Um mergulho no azul
Cor: Azul
Tecidos: Malha de algodão, algodão orgânico, tricôs construídos em malha cortada a fio, tule de seda e organza de seda
Acabamentos e tingimentos: Resinados, em gel, corte a laser, devore, corrosão e sobretingimento. Técnicas variadas industriais e artesanais de tingimento
Estilo: Oskar Metsavaht
Cenografia e direção do desfile: Zee Nunes
Iluminação: Tato
Stylist: Pedro Sales
Beleza: Nadine Luke para M.A.C (maquiagem) e Robert Estevão (cabelo)
Trilha Sonora: Mangajingle
Cenografia: OM.art


Com a malha de algodão como base da coleção e volumes mais comedidos, a coleção da Osklen deve chegar completa – é o que se espera – às lojas para o próximo Verão 2011. Bonitas opções para mulheres nos vestidos em malha fina e blusê com o corpo todo franzido. Para dar importância de moda às peças as partes de cima são trabalhadas, em espacial as golas. Detaque para texturas criadas a partir de trançados e do paetê feito com base de algodão resinado.

Triton fecha 2º dia de desfiles com Paris Hilton



Ficha técnica

Tema/inspiração: "Evening Party da Triton"
Formas: comprimentos curtos, espartilho, calça modelo "501" camisas com corte quadrado
Tecidos: renda guipir, laise, organza, bordado de paetê
Cores: Off white, cru
Estampas: listrada tie dye, degradê, unicórnio, patchwork
Estilo: Karen Fuke
Direção do desfile: Ruy Furtado
Styling: Daniel Ueda
Beleza: Robert Stevão
Trilha sonora: Max Blum
Cenário: FCR Arte - Rossi
Iluminção: Maneco Quinderé

Nota da editora: Esqueça a primeira parte da coleção, em branco, com rendas que não funcionaram e modelagem idem. O forte da Triton são os vestidos mais adiante, com saias godês ou em camadas grandes de babado, cintura marcada ou mais baixa, como o bonito vestido-camiseta em cima e com saia de babado embaixo, em tom de pele. Com tantas imagens de princesas juvenis, estranha a escolha de Paris Hilton - a melhor garota-propaganda da cerveja Devassa - encabeçando a mulher que as meninas quase adolescentes da Triton devem ter como modelo.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Cia. Marítima - Verão 2011



Ficha Técnica
Inspiração: O Marrocos e a socialite Thalita Getty, ícone de moda dos anos 60 e musa de Yves Saint Laurent
Formas: Top cortininha com bojo interno, tomara-que-caia com bojo rígido, tanga bem pequena na parte de trás, harem pants e caftans; maxi-vestidos, túnicas e batas
Cores: amarronzados, dourado
Tecidos: GEL, com textura fina e brilhante e denim
Equipe de Estilo: Benny Rosset (direção geral), Fabiana Kherlakian (criação) e Mariana Adans e Patrizia Simonelli (estilo)
Stylist: Juliano Pessoa e Zuel Ferreira
Beleza: Saulo Fonseca (Molinos Trein)
Trilha Sonora: Rosana Rodini
Cenografia: Daniela Thomas e Felipe Tassara


Nota da UOL: A Cia. Marítima fechou mal o primeiro dia de desfiles do SPFW. A inspiração no Marrocos, que poderia trazer ricas estampas inspiradas em mosaicos, cartela de cores com tantas possibilidades, adaptadas ao gosto da moda praia sofisticada que a marca parece querer oferecer, ficou no cenário do desfile, e olhe lá. Algumas moedinhas balançando num biquíni aqui, um dourado ali, tons terrosos (do deserto?) acolá, e ficou nisso. Os tons terrosos, aliás, poderiam compor combinações mais sofisticadas. Muitos franzidos sem propósito, calças bufantes que não favoreceram nem as modelos. Já a referência a Thalita Getty foi incorporada em uma versão estereotipada do que seria uma socialite na praia, não com muita informação de moda.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

SPFW Verão 2011 - Sopro, movimento, alma, Anima



Sopro, movimento, alma, Anima. A 29ª edição do São Paulo Fashion Week nasce regida por um tema amplo, mas de domínio popular no Brasil: celebrar a nossa ANIMA expressa na criatividade, no espírito festeiro e na nossa vocação de felicidade. Em termos técnicos, a Bienal foi transformada numa grande praça, com direito a floresta de cata-ventos e roda gigante.

No cenário, interferências gráficas vindas dos blocos afro de Salvador, na Bahia, e uma performance artística de Jum Nakao. Para explicar tudo melhor, o portal FFW conversou com Albino Papa, designer gráfico do time de Daniela Thomas e Felipe Tassara, os manda-chuvas por trás da cenografia da Bienal nesta edição do SPFW.

[Andre R.] diz:
Qual o tema desta edição?

Albino Papa diz:
Anima.

[Andre R.] diz:
Do latim?

Albino Papa diz:
Do latim…
Aquilo que dá animação.
Que movimenta e você não percebe…

[Andre R.] diz:
Anima é tipo alma então.

Albino Papa diz:
Acho que é, né?

[Andre R.] diz:
Faz todo o sentido, “aquilo que dá animação, que movimenta e você não percebe”. A alma é tipo isso.

Albino Papa diz:
A Dani [Thomas] disse que Anima também significa “sopro”.

[Andre R.] diz:
Hm…
Foi ideia dela? [o tema]
Ou do Paulo Borges?



Albino Papa diz:
Do Paulo.

[Andre R.] diz:
E a Dani gostou desde o início?

Albino Papa diz:
Sim! Eles até estiveram em Salvador, Bahia, e coisa e tal…

[Andre R.] diz:
Onde entra Salvador nesta equação?

Albino Papa diz:
Na verdade, em ano de Copa na África, o Paulo identificou em Salvador essa Anima… Ele acha que lá, em Salvador, a coisa é diferente…
Diferente do ritmo do paulistano, por exemplo….
Lá está essa coisa impalpável que é a raiz da animação do brasileiro.
Daí convidou a Dani e o Felipe [Tassara] pra pasarem alguns dias lá e entenderem como funciona essa coisa.
E eles foram.

[Andre R.] diz:
E voltaram transformados?

Albino Papa diz:
E trouxeram as cores dos 4 blocos afro que estão representadas nas paredes da Bienal (Cortejo Afro, Ilê Aiyê, Museu do Ritmo e Timbalada).

[Andre R.] diz:
Entao no fim das contas vai ter Salvador na cenografia.

Albino Papa diz:
Vai.



[Andre R.] diz:
Só nesses blocos de cores, ou algo mais do je ne sais quoi soteropolitano?

Albino Papa diz:
As paredes, principalmente do segundo andar, são mega complexas (Ilê-Aiyê e Cortejo Afro).
Contam histórias.
Os desenhos do Alberto Pitta (Cortejo) lembram desenhos rupestres, são lindos.
A parede oposta tem uns desenhos de inspiração naif (é assim mesmo) de um artista que chama Mundão.
Lindo, lindo, lindo!

As padronagens inspiradas nos blocos de Salvador também fazem parte da cenografia nesta edição do SPFW ©Priscilla Vilariño/FFW

[Andre R.] diz:
Então não haverá exposições, mas tem a participação dos artistas na cenografia.

Albino Papa diz:
Exato!
Tem uma performance do Jum Nakao, que se chama “Vestígios Visíveis”.

[Andre R.] diz:
Que é aquele lance do botequim?

Albino Papa diz:
Exato. Eles montaram um botecão de periferia na área onde era o antigo Broadcast.
A partir do primeiro desfile, eles começam a revestir tudo com americano cru.
Copos, talheres garrafas e etc…
Vou te mandar detalhes por e-mail.

[Andre R.] diz:
Tem a coisa do papelão ainda?

Albino Papa diz:
Voltou.

[Andre R.] diz:
Voltou o e-mail ou o papelão?




Albino Papa diz:
Hahaha!
O e-mail.

[Andre R.] diz:
Manda no Gmail que é certeza.

Albino Papa diz:
O papelão não voltou.

[Andre R.] diz:
Então essas cores, essa coisa dos artistas, vai estar estampada em que tipo de superfície?

Albino Papa diz:
Nas paredes de madeira revestidas de lambe-lambe.

[Andre R.] diz:
O lambe-lambe é branco, só pra servir de canvas?

Albino Papa diz:
Exato.
Daí tem as instalações tipo a roda gigante no vão central da Bienal.

[Andre R.] diz:
Roda gigante! Sabe o tamanho dela?

Albino Papa diz:
Não exatamente, mas sei que cabem 16 pessoas.

A roda gigante que ocupa o vão central da Bienal na 29ª edição do SPFW ©Priscilla Vilariño/FFW


[Andre R.] diz:
E tem a floresta de cata-ventos.

Albino Papa diz:
Isso! Bem na entrada.

[Andre R.] diz:
Que são gigantes.

Albino Papa diz:
Onde ficava a floresta de ícones da edição passada [entrada em frente ao MAM-SP].

A floresta de cata-ventos na entrada principal do SPFW Verão 2011 ©Divulgação

[Andre R.] diz:
Apessoa quando entra é tipo a Alice no buraco do coelho.

Albino Papa diz:
Exato…
Hahaha! Exato!
E, obviamente, pra fazer essses cata-ventos gigantes se movimentarem foram espalhados uns ventiladores enormes.

[Andre R.] diz:
Tipo aqueles usados em sets de filmagens?

Albino Papa diz:
Não. São aqueles Ventisilva, sabe?
São lindos brancos, com cara de retrô.

[Andre R.] diz:
Sei!
E tudo fica girando numa profusão de sopro, movimento, alma, Anima!

Albino Papa diz:
Exato…
Tudo se movimenta.
Tudo se anima!

[Andre R.] diz:
E tem a coisa do azul… o que era a coisa do azul mesmo?

Albino Papa diz:
Ah, então… o cata-vento acabou virando a marca do evento.

[Andre R.] diz:
Como assim a marca?
A marca nao é SPFW?

Albino Papa diz:
Sim, mas sempre desenhamos uma logo, igual a etiqueta na edição “Linguagens”, a tatuagem de corações na “Passion”. Essa é um cata-vento que virou uma padronagem.

[Andre R.] diz:
Como é?

Albino Papa diz:
Ficou parecendo um azulejo do Athos Bulcão, que é a cara da arquitetura da Bienal, né?

[Andre R.] diz:
Foi vc quem criou essa padronagem?

Albino Papa diz:
Sim.

[Andre R.] diz:
E você se inspirou no trabalho do Athos ou a coisa fluiu e depois você viu que estava igual? Ou parecido?

Albino Papa diz:
Quando a Dani viu, percebeu que estava muito parecido… Simplesmente aconteceu.

[Andre R.] diz:
E essa logo aparece no evento de que forma (além da floresta de cata-ventos)?

Albino Papa diz:
No portal de entrada, já de cara. E na sala de imprensa tem uma parede com 1.000 cata-ventos, todos feitos à mão e aplicados manualmente. E, obviamente, na frente dessa parede tem uns ventiladores enormes rodando pra lá e pra cá pra movimentar os bichinhos.

Os milhares de cata-ventos feitos à mão e aplicados ao longo da sala de imprensa, onde ficarão concentrados os jornalistas de todos os cantos do Brasil e do mundo ©Priscilla Vilariño/FFW

[Andre R.] diz:
Vai ser uma experiência meio lúdica.

Albino Papa diz:
E cinética.

[Andre R.] diz:
Você tem Twitter?

Albino Papa diz:
@albinopapa

Forum abre SPFW



INSPIRAÇÃO: Geometria clean; anos 60, 90 e 2000 TECIDOS: Seda com relevo cloque; fibra lamê plastificada; fibra de papel FORMAS: Minissaias e vestidos curtos e no tornozelo, calças "cropped", bermudas e sobreposições CORES: Tom de pele, off white e marinho com laranja, roxo, pistache, rosa claro e turquesa ESTILO: Eduardo Pombal DIRETOR DE ARTE: Giovanni Bianco STYLIST: Patty Wilson BELEZA: Daniel Hernandez TRILHA SONORA: Wilson Chan LUZ: Maneco Quinderé DIREÇÃO DE DESFILE: Ruy Furtado

Rosa chá na SPFW



“A Rosa Chá permanece em São Paulo”. A decisão parece já ter sido tomada e vem do diretor executivo da grife, Ronaldo Mattos, em entrevista ao UOL Estilo, um dia antes de desfilar na edição para o Verão 2011 do São Paulo Fashion Week, que começa nesta quarta (9).

A declaração põe fim ao suspense gerado na semana passada, quando Paulo Borges anunciou, em coletiva de imprensa, que as marcas de moda praia do SPFW migrariam para o Fashion Rio a partir de junho do ano que vem. “Moda praia”, deixou bem claro o diretor dos dois eventos. “A Rosa Chá está mudando de uma marca de moda praia para uma marca de moda. Isso já acontecerá neste desfile”, esclarece Mattos.

Se haverá mais roupa ou biquíni na passarela, “dependerá da edição de Herchcovitch”, afirma o diretor executivo, sobre o estilista que assina sua terceira coleção para a Rosa Chá (a de estreia aconteceu só em NY). Nas lojas, porém, a divisão ficará em 40% da produção para biquínis e maiôs, 40% para roupas e 20% para lingeries. Recém-lançada, a linha de calcinhas e sutiãs já representa 14% das vendas da Rosa Chá.

A mudança de perfil inclui foco no segmento de luxo e a inauguração de novas lojas de 200 metros quadrados, com projeto assinado pelo arquiteto Arthur Casas. A primeira delas deve ser aberta entre julho e agosto próximos no Fashion Mall, no Rio de Janeiro. A seguinte, nos Jardins, em São Paulo.

Embora a Rosa Chá desfile em Nova York e já tenha se ausentado de passarelas brasileiras por quatro anos, Mattos garante que o alvo das apresentações internacionais é o mercado nacional. "Para a gente, o momento do desfile em Nova York coincide com o momento de chegada da coleção às lojas brasileiras. Serve como reforço de imagem, de mídia e de alavancagem de produto para os consumidores [do Brasil]", acredita.

Com 80% das vendas provenientes do Brasil e produção de 100 mil peças por ano, a grife espera aumentar em 50% o lucro na nova fase, ao oferecer, para o frio de Porto Alegre e para o calor de Salvador, opções de compra de moda.


Rio X Miami

Investir no amor do brasileiro pelo beachwear parece ser aposta certa. O país é, segundo a ABIT (Associação Brasileira de Indústria Têxtil), o que mais consome moda praia no mundo. Em 2009, movimentou 1,5 bilhão de dólares com a produção de peças para o segmento.

A estilista Paola Robba, cuja marca de moda praia que leva seu nome desfilará no próximo domingo (13), já chegou a exportar mais do que vender no Brasil. Há cerca de cinco anos, porém, começou a sentir as consequências da desvalorização do dólar. Hoje, não deixa de usar a principal ("e única", reitera) semana de moda praia do mundo, a de Miami, como vitrine para a sua grife Poko Pano, mais antiga (tem 22 anos) e comercial (95% das 200 mil peças produzidas por ano por Paola são da Poko Pano). Não abre mão, porém, do São Paulo Fashion Week, que acredita ter repercussão não só nacional mas internacional, para o lançamento de sua linha sofisticada. "Sempre que viajo encontro fotos dos meus desfiles em São Paulo publicados em revistas estrangeiras", diz.

Confirmada para desfilar no próximo Fashion Rio para o Verão 2012, Paola acredita que a semana carioca venha a ser complementar à de Miami, com outro estilo, o de divulgação do "lifestyle" brasileiro.

Criadora e designer da Movimento, Tininha da Fonte, que apresenta coleção na sexta (11) com exotismo e fauna exuberante inspirados no trabalho do fotógrafo Peter Beard, exporta para países como Austrália, Portugal e EUA, mas vende mais no Brasil, em especial no estado de São Paulo. A grife, criada há 28 anos em Recife, quer aumentar a média de 180 mil peças produzidas anualmente ao expandir os negócios para o Norte do país, onde hoje o alcance não é tão bom.

A estilista não desfila em Miami e ainda não sabe se mudará a apresentação de sua marca para o Rio. "Preciso ouvir a proposta para depois decidir."


terça-feira, 8 de junho de 2010

Semana de SPFW: Eventos de moda fora da Bienal

Com a aproximação de mais uma edição do São Paulo Fashion Week, que começa na quarta (9), os olhos fashionistas se voltam para os burburinhos relacionados a tudo que acontecerá no prédio da Bienal. O mundo da moda paralelo ao calendário de desfiles, no entanto, também promete se manter agitado nesta semana em São Paulo.

Além da ação Cinderela na loja de Christian Louboutin, o Dia dos Namorados será lembrado na Pop Up Store, com venda-relâmpago da marca sulista de moda masculina Vulgo, na terça (8), em meio a comes, bebes e correio elegante. No mesmo dia, na loja Micasa, acontecerá o lançamento da coleção Verão 2011 do estúdio de criação oNONO, do designer e DJ Ad Ferrera, que assinou estampas e trilhas sonoras de desfiles da Casa de Criadores.

Na quinta (10), o site de pesquisas de moda WGSN ministrará palestra sobre as tendências para o Inverno 2011/12 com o editor sênior Chris Colemann, de Londres, às 9h, no shopping Iguatemi. Mais tarde, às 20h, a loja norte-americana de streetwear Ecko Unltd. inaugurará sua primeira flagship store da América Latina, no shopping Morumbi.

Para os compradores e lojistas, será realizado até domingo (13) o Galeria Showroom, no Terraço Daslu, que apresenta as coleções Verão 2011 de 47 marcas de roupas e acessórios, como Ausländer, Corso Como, Filhas de Gaia, Francesca Romana Diana, Sarah Chofakian, Studio TMLS, Verve e Zeferino.


Serviço:

8 de junho

Vulgo @ Pop Up Store

Rua Oscar Freire, 512, Jarinds, São Paulo

18h



oNONO @ Micasa

Rua Estados Unidos, 2.109, Jardim América, São Paulo

20h



10 de junho

WGSN @ shopping Iguatemi

Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2.232, Jardim Paulistano

8h às 11h30 (entrada restrita a assinantes do WGSN)



Ecko Unltd. @ shopping Morumbi

Avenida Roque Petroni Júnior, 1.089, Morumbi

20h



até 13 de junho

Galeria Showroom @ Terraço Daslu

Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2.041, Vila Olímpia

10h às 20h

Geração Young – Características e hábitos de consumo




Nesta sopinha de letras que fragmenta e dilui as gerações das últimas décadas, quem está chegando ao poder é a generation Y. Os jovens adultos dessa geração são, segundo a nomenclatura geracional, a geração pós-X.

Nos seus twenty something, são eles quem estão em destaque agora. Nascidos ao longo da década de 80, foram os adolescentes de 90 e hoje estão saindo dos cursos superiores, ingressando no mercado de trabalho e ocupando postos de destaque em grandes empresas.

Nasceram em uma época de prosperidade, consumo e entretenimento abundantes, dentro de famílias menores, com pais separados, menos irmãos, em um ambiente mais individualista e de maior concorrência.

Foram mais mimados pelos pais na infância, são considerados mais insubordinados, mas também mais conservadores. São inseguros sobre o seu futuro, porém mais exigentes, seletivos e bem informados que seus pais, são uma geração de individualistas colaborativos. Querem participar, mas não se filiam de forma estável a nenhuma bandeira ou ideologia de grupo. Colaboram, compartilham e estão em link constante com seus iguais: peer2peer.


Preocupados com a especialização e o sucesso profissional, postergam o casamento, vivem relacionamentos mais funcionais e querem viver de forma mais independente. Praticam o nomadismo, excursionam por segmentos e nichos – não são fiéis porque querem ter opção de escolha e mudança. Pesquisam, avaliam e querem tomar suas decisões conjuntamente com amigos e parceiros, mas são instáveis, ansiosos e muitas vezes não controlam as próprias emoções e ambições.

Se por um lado parecem mais materialistas e ligados em lifestyle &sef-image brands que as gerações anteriores, por outro lado formam uma geração mais consciente que não quer mudar o mundo, mas acredita que podem torná-lo menos desigual e injusto. Marcados pelos excessos e paradoxos, amam o hightech, são presenteístas e antenados com as novas tendências e tecnologias de ponta.





Querem ser iniciadores e experimentar as novidades. Entretanto, talvez por estarem exaustos da instabilidade e da efemeridade pontuais de tudo que vivem e sentem, são revivalistas e saudosistas mais cedo. Apreciam vivenciar estilos e memórias de gerações anteriores. Retrô-lovers e amantes das cool memories, do estilo old school e do vintage, transitam entre os escombros das décadas e os baús dos avós sem perder, nas interfaces e telas, os últimos lançamentos, estilos e tendências. Geeks mais descolados, interessados e usuários das tecnologias da informação, se interessam por tudo que é hiper digitalizado e virtual.

A geração Y cresceu no epicentro da revolução tecnológica da década de 90. Atualmente, são os jovens adolescentes do novo milênio. Foram jovens mais precocemente e hoje muitos já são jovens adultos que já se dizem cansados de ter experimentado muita coisa antes da hora, vivido e conhecido muita coisa. Aos twenty something muitos já se afirmam experientes, desacreditados nas relações e no amor, já pertenceram a várias tribos e comungaram várias “ideologias” e mantras.

Young Urban Profissionals, mais escolarizados e ambiciosos que seus antecessores, são marcadamente mais ansiosos e hiperativos, sofrem de distúrbios de atenção e consomem toneladas de informação por minuto.

Enquanto seus amigos mais velhos da generation X estiveram que esperar os 30-e-poucos anos para poder gastar com produtos e serviços mais sofisticados e valorizar o bem estar, o personal care e a qualidade de vida, os Y já se cuidam, investem em si: na expressão, no estilo e na marca pessoal muito antes.

Depois do X, veio o Y e agora vem o Z. Depois de 2001, vieram os millennials e daqui a pouco vem um novo nome pra definir a próxima geração que está sendo planejada para os próximos anos. Bem vindo ao mundo das letras e expressões geracionais!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Evento paralelo a SPFW

Entrevista com Paulo Borges

A três dias da maior semana de moda da América Latina, a São Paulo Fashion Week, Glamurama foi conversar com quem mais entende do assunto: Paulo Borges. O criador e diretor do calendário oficial da moda brasileira, que também pilota o Fashion Rio, fala sobre a escolha do tema desta edição de verão 2011 e sobre a rotina enlouquecida de trabalho. Paulo também conta como é o dia a dia com o filho Henrique, de 4 anos.



* Qual é o tema desta edição da SPFW? Sempre há uma enorme expectativa em relação a isso. Com quanto tempo de antecedência você começa a pensar nesta parte?



"ANIMA - De animação, daquilo que vem de dentro dos brasileiros, da alma, do coletivo, daquilo que nos empurra sempre pra frente. Pensamos num tema, às vezes, com mais de um ano de antecedência, e depois vamos lapidando, como foi neste caso".



* Como é a rotina no período que antecede o Fashion Rio e a SPFW?

Nos 40 dias que antecedem as semanas de moda, minha rotina se acentua muito, em número de reuniões, em número de e-mails para responder, telefonemas a fazer, enfim, fica uma verdadeira loucura! Mas é assim mesmo que tem de ser, certo? Acordo sempre muito cedo e durmo sempre muito tarde, mas não tenho o hábito de sair para baladas mais. Fico em casa, assistindo a um documentário, programa de jornalismo, lendo um livro ou uma revista. Até mesmo respondendo a entrevistas ou e-mails que ficaram pendentes".


* E durante os eventos? Como é a rotina? Dá tempo de se dedicar ao Henrique?

"Por incrível que pareça, nos eventos minha rotina fica muito melhor, porque chegou a hora de todos os outros trabalharem e eu fico muito mais na retaguarda, assistindo, a postos e à disposição dos estilistas para o que eles precisarem, mas num ritmo muito mais normal. O Henrique é prioridade. Mesmo estando à distância, eu controlo todos os passos dele, o que ele fez no dia, o que ele comeu, como dormiu etc. Sempre o levo aos eventos comigo, claro que num período específico e não o dia todo".


* Há algum interesse em dividir as semanas de moda entre verão e inverno? Deixando as coleções de verão para a cidade do Rio de Janeiro e as de inverno para São Paulo?

"De forma alguma. Isso já saiu na imprensa algumas vezes, mas muito mais como uma especulação de algumas pessoas do que como uma declaração ou pensamento nosso".


* Depois de tantos anos, muita coisa mudou, a moda brasileira evoluiu. Agora, em 2010, nossa visibilidade cresceu, mas da maneira correta? Você acredita que o resultado de tanto trabalho, de fato, está surtindo efeito?


"É sempre bom lembrar que este nosso projeto de moda é de 30 anos. Estamos ainda na metade do caminho. Acredito, sim, que estamos no caminho certo. Uma construção se faz olhando ao longo, e temos de ter a paciência necessária para ver o todo e não em partes".


* Ana Salazar, Adriana Degreas, João Pimenta e Fernanda Yamamoto são os quatro novos nomes nas passarelas da SPFW. Como funciona o processo de seleção dessas novas marcas?

"As grifes fazem uma solicitação e nós avaliamos o processo, conteúdo, estratégia da marca, distribuição etc. Assim, de forma simples".

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Isabela Capeto encerra Fashion Rio

Depois de anos de desfiles no São Paulo Fashion Week e intervalos para apresentações no ateliê (de São Paulo e do Rio), Isabela Capeto volta ao Fashion Rio para encerrar a edição do Verão 2011, que aconteceu na noite desta terça (1/6).



Coleção de Isabela Capeto investiu nas cores fortes e babados

A atriz Leandra Leal, sentada na primeira fila, representava bem um filão de clientes da estilista, que opta por uma moda alternativa às grandes tendências, com foco num espírito artesanal e decorativo. O clima "hippie chique" ou "boho" (mais ou menos a mesma coisa, com outra palavra) também é característico da marca, que nesta estação, não fugiu de seu DNA.

Para o próximo verão, portanto, Isabela Capeto investiu no enfeite. A modelagem, variada, trazia em geral vestidos mais próximos do corpo, com cintura marcada mas não apertada, muitos babados em grandes camadas em alguns vestidos (estes mais soltos no corpo) ou em detalhes em outros. Franjas também apareceram em algumas peças, como na barra da camiseta usada com o único jeans da coleção, manchado em azul nem escuro nem claro. Bordados de florzinhas amarelas enfeitavam vestidos em tule bege acinzentado, como o longo com barra embabadada.

Na cartela de cores, turquesa, amarelo com cru, azul com amarelo, laranja. A referência da coleção, um tom específico de azul, pôde ser vista, menos em termos literais e mais na interpretação ao que a cor remete para a estilista.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Acquastudio faz desfile experimental



A estilista Esther Bauman apresentou uma coleção altamente conceitual para o Verão 2011 da Acquastudio. As peças vestirão mulheres mais estilosas e ousadas, pois são fruto de um interessante trabalho de experimentação. A inspiração futurista é marcante e criou vestidos de festa diferentes do que a marca propunha anteriormente – que eram mais clássicos e sutis, como explica Carolina Vasone , no site Uol.

Do desfile, a Elle explica que “os vestidos com flores de tule aplicadas em toda a parte frontal, assim como os vestidos-nuvem, verdadeiras dobraduras estilo origami, de cores cítricas (pink, limão), são de fato uma ousadia fashion para poucas”.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

E se inicia o Fashion Rio, com belo desfile étnico de Walter Rodrigues

Em sua coleção para o verão 2011, Walter Rodrigues uniu referências africanas e pernambucanas, compondo looks suaves, étnicos e elegantes. A cartela apresentou tons terrosos, traduzidos através de aplicações florais que sugerem natureza.



“A fluidez dos tecidos deu leveza e certa magia a coleção de Walter que contou com uma trilha sonora que remetia os presentes na sala ao continente Africano. A propósito unir África e Pernambuco não foi ao acaso, já que o mate do desfile era Continente, Walter associou a simplicidade da zona rural de Pernambuco sendo um certo eco dos sons lá do Zumbi dos Palmares. E desta duplicidade Pernambuco e África o que se viu na passarela foi uma negritude brasileira que não caiu no caricato.”

quarta-feira, 12 de maio de 2010

adidas Women e TPM promovem manhã de bem estar



Em parceria com a adidas Women, o grupo TPM (Treinamento Para Mulheres) promoveu uma manhã de saúde e bem estar na capital paulista.

O dia começou com caminhada, corrida e alongamento. Depois, as participantes foram à loja da adidas no Shopping Eldorado, onde ouviram a consultoria nutricional da Nutrição Integrada e receberam uma massagem merecida, que ficou por conta do spa urbano Bella Vita.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Copa na moda

O ano de 2010 vive em função da Copa do mundo...
Na moda não seria diferente...





A escalação pode ser encontrada no blog http://sensacionalfc.wordpress.com/

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Paola da Vinci




Conheça o novo site da Paola da Vinci...

Cheio de novidades para o cliente...

http://www.paoladavinci.com.br

terça-feira, 27 de abril de 2010

Line Up SPFW

Saiu ontem o Line Up do evento de moda de São Paulo.

SPFW

9/6 - QUARTA

15h - Forum Tufi Duek
16h - Erika Ikezilli
17h30 - Priscila Darolt
19h - Rosa Chá
20h15 - Reserva
21h30 - Cia Marítima

10/6 - QUINTA

12h30 - Iódice
15h - Ellus
17h - Água de Coco por Liana Thomaz
18h - Alexandre Herchcovitch (feminino)
19h - Cori
20h - Osklen
21h15 - Triton

11/6 - SEXTA

11h - Cavalera
12h30 - Alexandre Herchcovitch (masculino)
15h30 - Maria Bonita
16h30 - Wilson Ranieri
17h30 - Movimento
18h30 - Simone Nunes
19h30 - Samuel Cirnasnck
21h - FH por Fause Haten

12/6 - SÁBADO

13h15 - Reinaldo Lourenço
15h30 - Jeferson Kulig
16h30 - Animale
18h30 - Ana Salazar
20h - Adriana Degreas
21h30 - Lino Villaventura

13/6 - DOMINGO

12h - Do Estilista
14h30 - Neon
16h - João Pimenta
17h - Paola Robba
18h - Amapô
19h - Mario Queiroz
21h - Colcci

14/6 - SEGUNDA

13h15 - Gloria Coelho
15h30 - Carlota Joakina
17h - Ronaldo Fraga
18h - Fernanda Yamamoto
19h - V. Rom
20h15 - André Lima

Marketing geracional



Na era do “hipermarketing” e das micro segmentações de mercado, planners e estrategistas de marketing e comunicação concentram esforços em identificar e conquistar novos fronts de consumo. Os critérios de segmentação etária começam a ser mais bem estudados e redesenhados. O marketing geracional nos dá pistas de como entender melhor o consumidor de diferentes épocas e a analisar a evolução e as mudanças ocorridas nas atitudes e comportamentos dos grupos sociais e dos mercados.

Antes, o critério etário era um dado objetivo que ajudava muito a segmentar mercados. Parecia que havia uma conexão maior de interesses e demandas dentro de um público de uma mesma faixa etária. Hoje, com a “juvenilização” da cultura e dos estilos de consumo, isso já não é mais um critério objetivo. Várias marcas e categorias de produtos têm entre seus clientes preferenciais grupos das mais diferentes faixas etárias que se unem menos por fatores geracionais e muito mais por um gosto compartilhado. Além disso, a idade é uma categoria cada vez mais subjetiva e cognitiva.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Conheça as 15 melhores revistas de moda da atualidade



Quem gosta de moda, adora revistas. É onde é possível encontrar as maiores novidades: reportagens sobre as tendências do momento, desfiles de moda comentados, entrevistas com estilistas ou ícones da moda, guias de compras e o que é o mais legal: os editoriais de moda.

Os editoriais é que trazem as informações estéticas que se alinham com a editoria da revista, propondo seus pontos de vista, seu olhar de moda. É através dos editoriais que editoras, stylists, fotógrafos e diretores de arte expõem as suas leituras daquilo que foi, inicialmente, proposto pelos estilistas ou pelas marcas.


Cada revista tem um perfil, um público alvo. Algumas tratam mais de beleza, outras gostam de compras e têm ainda aquelas que preferem fofoca. As revistas podem ser em papel, mas a maioria delas tem uma versão online, o que é bom, pois podem oferecer, com mais rapidez, o que existe de mais novo. Algumas delas aceitam assinaturas e liberam seus conteúdos online antes mesmo de irem para as bancas em seus países de origem. O conteúdo aberto é bem variado, mas a maioria delas já tem tevê, com clipes de moda, making of dos editoriais, clipes de música e entrevistas com artistas e fotógrafos.


O Dicas de Moda escolheu as 15 melhores revistas de moda do mundo, onde se pode encontrar roupas incríveis em editoriais de tirar o fôlego, moda para sonhar, moda de ponta, o que existe de melhor. Também arte e música, cultura e comportamento, estilo de vida e lugares bacanas para visitar.


1. Visionaire
Considerada a mais moderna de todas as publicações de moda, a Visionaire é americana e foi criada em 1991 por um grupo de amigos que não se satisfazia com as revistas muito padronizadas que existiam até então. De publicação artesanal, tornou-se a revista fetiche do meio da moda. Busca manter seu perfil vanguardista, contando sempre com a curadoria de artistas ou estilistas convidados, que emprestam seu olhar singular à publicação. Mas, mesmo tendo crescido bastante, preserva suas características originais, assim como uma tiragem limitada, o que faz com que seu preço não seja muito acessível para o público em geral. Seu formato nunca é o mesmo, variando, inclusive, as mídias: já foi mesa de luz para se ver imagens, LP com leitor de vinil e até mesmo toy art interativo, para pintar. A última edição é um calendário digital, com uma imagem por dia, com a visão de 365 colaboradores. Não é demais? Você pode conhecer mais sobre esta revista assistindo a esta entrevista em que Cecília Dean, uma das fundadoras e atual editora da Visionaire, deu no evento Pense Moda, quando veio ao Brasil. Lá ela também fala da V, publicada pelo mesmo grupo, que você encontra abaixo.


2. V Magazine
A V Magazine é a revista “filhote” da Visionaire. Com a intenção de preservar o estilo original da revista, os editores perceberam que muita coisa que caía fora da Visionaire era na verdade material de qualidade, apenas não se encaixando por seu caráter mais comercial. Foi então que surgiu a idéia de lançar a V Magazine, uma revista com conteúdo interessante, mas mais próxima dos formatos convencionais. A V é grande e glamurosa, tem aqui e ali uma matéria mais ousada, mas apresenta editoriais bem comerciais, com moda pra ser usada. Também cultua o grand monde, mostrando festas e celebridades.




3. Vogue
Falar da Vogue é covardia. Publicada pela Condé Nast, uma das maiores editoras do mundo, e espalhada por todo o planeta, a Vogue tem edições nacionais desde a Índia até a Rússia, passando por Portugal (aliás, uma boa dica de compra, já que tem um preço convidativo nas bancas do Brasil), pela maravilhosa Vogue Paris e a incrível Vogue inglesa. Uma das publicações mais antigas e prestigiadas (a primeira edição foi em 1892), a Vogue é uma espécie de bíblia de moda e sua edição americana – a original - é a revista de moda de maior vendagem, tendo a poderosa Anna Wintour – sim, ela mesma, a “diaba” que veste Prada, do filme - como editora. Cada país procura marcar uma identidade própria, então abaixo apresentamos as mais importantes:

Vogue Itália: a minha preferida, é a edição mais artística de toda a família Vogue. Com editoriais de fotógrafos como Mario Testino e Steve Meisel, a Vogue Itália traz as imagens mais grandiloqüentes, dando muita força para a alta-costura e para a moda de luxo mais ousada. Lar da saudosa Anna Piagi, uma das figuras mais excêntricas e interessantes da moda, a Vogue Itália procura manter-se na vanguarda da moda, baseando seu estilo no glamour e na sofisticação.

Vogue Paris: vedete da coleção, a Vogue Paris não nega sua origem. É charmosa e cheia de estilo parisiense. Seus editoriais são coquetes, bem mulherzinha, e seu leque se abre bastante para estilo de vida. Em cada canto de página parece que vamos encontrar um vaso de flor, assim, derramado de pétalas cheirosas. Sua editora é Carine Roitfeld. Valoriza bastante a ilustração de moda, o que é raro nas demais publicações.

Vogue Inglesa: é mais sóbria que suas irmãs, mas promove o estilo arrojado da moda inglesa. Sem muita frescura, traz imagens impactantes em seus editoriais que contam com Nick Night e Tom Craig como fotógrafos. A editora é Alexandra Schulman.

5. Tank
A revista Tank é inglesa e tem como característica principal mostrar editoriais autorais e de vanguarda. Criativas e originais, suas matérias são bem conceituais, com imagens fortes e conteúdo original. Busca parcerias com criadores jovens, e garante que lançou muita gente importante nestes doze anos de publicação.

6. I-D
Lançada em 1980 na Inglaterra, a I-D é importante por ter sido a primeira publicação a valorizar a moda de rua. Pós punks, góticos, new romantics, new waves habitavam as ruas de Londres dos anos 80. A revista, que no início se parecia com um fanzine, bem gráfica, e até meio punk, ao longo dos anos foi adquirindo um formato mais convencional e aumentando seu público. Ainda hoje prioriza o comportamento jovem, com matérias de música e arte, e na moda, valoriza o streetwear. A revista é conhecida por suas capas em que sempre tem alguém piscando um olho.

7. Dazed and Confused
A mais radical de todas, a Dazed and Confused já publicou matérias de moda bem ousadas. Conhecida por se manter distante do convencional a revista está hoje mais “facinha”. Ainda assim mantém colaboradores de peso e seus editoriais valem a pena ser vistos. Tem muitos artigos e entrevistas com artistas, fotógrafos e músicos.




8. Jalouse
A Jalouse é uma revista francesinha de moda jovem, filha mais nova da tradicional L’Officiel. Seu foco principal é mesmo a moda. A edição de abril traz um especial sobre jeans. Dá uma olhada no site, onde é possível acessar o arquivo da L’Officiel. É demais!

9. Nylon
A Nylon é uma revista americana jovem e pop para as meninas. Com muito comportamento e matérias de cultura jovem, é dinâmica e cheia de modinhas. Divertida!

10. Flaunt
Com perfil jovem, mas não de vanguarda, a Flaunt é gostosa de ler e suas produções são bem bonitas. Tem bastante informação sobre cultura em geral e cinema, em particular.

11. Love
A Love é uma graça. Revista britânica novinha, bem fashionista e bem moderna, do grupo Condé Nast, o mesmo da Vogue. Na abertura do site tem um vídeo de moda bem bacana, dá pra vislumbrar as possiblidades que a internet oferece para as revistas de moda, que podem agora misturar vídeo e moda. Vale dar uma olhada.

12. Wound
Alemã, a Wound não é para qualquer um, mas as imagens valem à pena. Também tem artigos de arte e arquitetura. Bem bonita.

13. Pop
Na página da internet da revista pop está escrito que aquela é uma plataforma multidisciplinar para a pop e seus parceiros. Não tem editorial, tem manifesto. Na primeira página também podemos acessar uma lista dos membros. Por aí já dá pra ver que a pop, ao contrário do que seu nome sugere, é uma publicação “cabeça”. Com matérias sobre arte, comportamento e música, a pop tem uma programação gráfica bem limpa, já dando uma idéia de modernidade. Mais próxima da arte que do comércio, é para aqueles que gostam de ampliar os horizontes e pensam na moda como uma manifestação cultural.

14. Purple
Publicada desde 1992, a Purple é francesa e sofisticada. Tem várias ramificações e uma história atrelada à literatura. Chique e despojada ao mesmo tempo, tem um estilo meio intelectual, uma mistura que os franceses fazem bem. Recomendo a revista para educar o olhar, sem deixar a diversão de lado.

15. Lula
A revista Lula é uma graça! É uma revista americana voltada para meninas. Delicada, fala de moda e de cultura, arte e música de maneira poética e contemporânea. Da vontade de morar dentro dela. Experimente.