quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Mark Fast com modelos cheinhas



Um dos assuntos mais comentados pela imprensa na Semana de Moda de Londres é a passarela de Mark Fast – e não exatamente por causa da moda do estilista. É que ele incluiu modelos mais cheinhas no seu casting. Não que seja a 1ª vez que ele promove esse debate – na temporada passada Mark já apostou na mesma ideia, e o Blog LP falou sobre isso. Nas 2 ocasiões, inclusive, ele não só apresentou corpos mais cheios de curvas como os acentuou em roupas justas. Mas, já que está todo mundo comentando, principalmente porque o assunto magreza das modelos (pra alguns extrema, pra outros normal) é cada vez mais falado, aí estão imagens da nova coleção. Olhe e diga: o que você acha das modelos de Mark?

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Chéri


Situado na exuberante Paris antes da Primeira Guerra Mundial, CHÉRI conta a história da relação amorosa entre a linda cortesã aposentada Léa (Michelle Pfeiffer) e Chéri (Rupert Friend), filho de sua antiga companheira de profissão e rival, Madame Peloux (Kathy Bates).

Léa educa o imaturo e mimado garoto nas artes do amor, mas depois de seis anos Madame Peloux planeja secretamente um casamento entre Chéri e Edmée (Felicity Jones), filha de outra rica cortesã, Marie Laure (Iben Hjejle).

Enquanto o inevitável momento de separação se aproxima, Léa e Chéri tentam se acostumar com a idéia, mas a vida de prazer e alegria dos dois é mais profunda do que eles imaginavam e, tardiamente, o casal percebe o quanto um é importante para o outro.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Linha de Bolsas criada por Paris Hilton chegam ao Brasil



Chega ao Brasil a linha de bolsas assinada por Paris Hilton. Os acessórios, lançados em julho de 2009, já são comercializados em mais de 80 países e agora estarão disponíveis nas lojas da rede Top Internacional.

A socialite coloca seu nome em itens de moda desde 2004, quando assinou uma coleção de joias e relógios para a loja virtual Amazon. No mesmo ano, a Parlux Fragrances desenvolveu o perfume chamado “Paris Hilton”.

Em 2007, Paris Hilton abriu uma marca de roupas. Na área de acessórios, a ela colaborou com a marca japonesa Samantha Thavasa para criar malas de viagem e, em 2008, lançou sua própria coleção de sapatos. Agora, Paris parte para uma linha exclusiva de bolsas.

A coleção se chama Confidence, e o design das peças leva seu gosto pessoal. Paris Hilton mencionou destinar seus produtos às garotas que querem se sentir autoconfiantes. Os preços nas lojas brasileiras variam entre R$ 200 e R$ 500.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

semana de moda de Londres começa com homenagem a Mcqueen

A semana de moda de Londres começou nesta sexta-feira (19) com um minuto de silêncio em homenagem a seu 'enfant terrible' Alexander McQueen, cujo suicídio na semana passada comoveu as passarelas britânicas, que impeliram a carreira do estilista para o mundo.


"Peço que se unam a mim em respeito e reverência pela morte de um de nossos melhores estilistas, Lee McQueen. Seu impacto em Londres e na indústria internacional foi extraordinário. Sentiremos muito esta perda", disse Harold Tillmann, presidente do Conselho Britânico da Moda (BFC) ao inaugurar oficialmente o evento.

Lee Alexander McQueen, que se enforcou em sua casa em 11 de fevereiro, foi até 1999 uma das grandes estrelas da passarela de Londres, a capital onde nasceu, cresceu, se formou e inspirou toda uma geração de criadores.


Após uma tumultuada passagem pela maison Givenchy, o quatro vezes ganhador do prêmio de estilista britânico do ano foi seduzido em 2000 pelo grupo Gucci, que permitiu a criação de uma marca com seu próprio nome.

"Inspirou muitos a seguir e estabelecer suas próprias criações, e influenciou vários estilistas a assegurar que Londres, sua própria cidade, continua crescendo centro da moda mundial", acrescentou Tillman no primeiro dos cinco dias de desfiles das coleções para o próximo outono/inverno.

Como homenagem, feita de forma simples, já que o estilista ainda não foi enterrado, os organizadores instalaram um grande painel na majestosa sede do evento, a Sommerset House, para que os visitantes possam prestar tributo a ele.

"Um cavalheiro com uma visão, nem sempre compreendido... mas os atos dizem mais que as palavras", "uma grande perda para o mundo da moda", "seu talento seguirá conosco para sempre", "longa vida a McQueen", diziam alguns dos textos de admiradores, que serão reunidos em um livro para a família do estilista.

Qualquer ressentimento por não ter participado no ano passado das celebrações do 25º aniversário desta inovadora passarela, que compete com as mais prestigiosas e rentáveis como Paris, Milão e Nova York, foi rapidamente esquecido.

A boa notícia é que os grandes nomes que voltaram às passarelas londrinas em setembro, como Burberry, Pringle of Scotland, Matthew Williamson e Jonathan Saundres decidiram apresentar pelo menos uma coleção na capital britânica.

O veterano Paul Costelloe, fiel à cidade durante mais de 15 anos, voltou a ter a honra de inaugurar esta maratona de 68 desfiles com uma coleção de modelagem clássica mas muito trabalhada, com tons predominantes de terra e metalizados.

Os casacos, masculinos e longos, chegando até os tornozelos, têm ombros marcados mas também cinturas em destaque, para suavizar a silhueta. As saias bola, de modelagem inflada, e os shorts, aparecem combinados com botas justas nas pernas e luvas longas em couro preto.

Costelloe joga com as texturas dos tecidos em seus looks, adornadas com babados, lantejoulas e fileiras de botões. Os estampados aparecem timidadmente, salvo nos vestidos mais sofisticados, mas o xadrez ainda aparece.

Até terça-feria desfilarão em Londres outros veteranos como Vivienne Westwood e Paul Smith, junto a jovens promessas como Mark Fast, Mary Katrantzou, Christopher Kane, Peter Pilotto e Marios Schwab.

O programa oficial, composto em 50% por estilitas fora do Reino Unido, inclui também vários brasileiros -Bruno Basso, da Basso and Brooke, e Daniella Helayel, conhecida por sua marca Issa of London- além do espanhol Emilio de la Morena.

Ainda iniciativas isoladas em outras passarelas, a Semana de Moda de Londres será a primeira a transmitir ao vivo seus desfiles através de seu site, para que os mortais possam ver um espetáculo reservado até agora somente a poucos privilegiados.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Cinderela em Paris



Nesta bela tarde assisti novamente o filme "Cinderela em Paris" ou em inglês "Funny Face".

O filme conta a história da revista de moda americana Quality, que por estar em crise coloca a cor rosa como seu novo tema.

Para melhor fotografar sua modelo, andam para achar uma melhor locação, e encontram uma livraria, sua livreira Jo não gosta muito da invasão, mas o editorial é fotografado mesmo assim.

Jo chama atenção do fotógrafo da revista e de sua editora, assim ela é convidada a fazer uma viagem a Paris com eles, para lá estrelar campanhas para o ateliê Duval e editoriais de moda em toda Paris. Como seu interesse é por filosofia, Jo não leva muito a sério os seus compromissos lá e acaba destruindo sua apresentação a imprensa mundial....

Após idas e vindas Dick (o fotógrafo) está apaixonado por Jo e ela por ele... Assim ela decide participar do desfile e depois correr atrás de seu amor. O figurino é muito delicado e relata muito bem a década de 50. Excelente filme, não só para quem gosta de moda, mas também por ter em seu elecon Audrey Hepburn.

A figurinista do filme é Edith Head, que ganhou Oscar de melhor figurino com filmes como:
- A malvada;
- Tarde Demais;
- Um lugar ao Sol;

Este ano a figurinista foi homenageada como inspiração no desfile da grife Cori no SPFW.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Legado de um gênio

A temporada internacional de desfiles para o inverno 2010 começa de luto. Enquanto Nova York tenta superar a nevasca da última terça-feira (10/02), o mundo da moda foi congelado com a notícia da morte de Alexander McQueen.

Numa época em que o adjetivo “criador” dificilmente se aplica aos profissionais da área, Lee Alexander McQueen era um dos poucos merecedores de tal qualificação. Vanguardista, anarquista, subversivo, rebelde. McQueen não tinha medo de ousar, buscava sempre o novo, desafiava paradigmas e propunha uma visão livre cheia de questionamentos relevantes para cada época em que se fez presente na moda. Também não se contentava com o clássico: as imperfeições e o acaso eram sempre bem vindos em suas coleções. Criatividade e genialidade que extrapolavam os limites da moda.

Ele foi um dos primeiros de sua geração a criar a consciência de que a moda não se sustentava sozinha. Roupas incríveis, com qualidade impecável, digna de quem foi treinado pelos tradicionais alfaiates de Savile Row, não eram suficientemente relevantes para se comunicarem com seu público. Foi nas artes, no teatro e na tecnologia que Alexander encontrou a fórmula que levou suas roupas e desfiles às últimas consequências.

McQueen compreendeu desde o início de sua carreira que a moda precisava estar conectada às outras áreas de conhecimento para ganhar força e relevância. Por isso ateou fogo na passarela, cobriu outra de água, fez chover, nevar, transformou seu desfile num grande jogo de xadrez vivo, amontoou uma pilha imensa de lixo no centro de sua apresentação, soltou lobos para caminhar com as modelos, as fez flutuar dançando no ar, prendeu-as num aquário de vidro que fazia as vezes de manicômio, utilizou robôs para jogar jatos de tinta em suas roupas, projetou Kate Moss numa imagem holográfica e utilizou gruas gigantes para proporcionar uma visão 360º de seu desfile transmitido ao vivo pela internet.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Daslu é vendida...

Depois de muita especulação em torno da venda da Daslu, eis o desfecho: um comunicado oficial acaba de anunciar que a WTorre Empreendimentos Imobiliários S.A. chegou a um acordo operacional com a empresa de Eliana Tranchesi e que contratou a Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A para assumir a administração da Villa Daslu.

* Vale lembrar que a Villa Daslu faz parte do Complexo JK, que compreende o shopping JK Iguatemi, que será inaugurado em março de 2011. Serão três torres comerciais, duas delas já em construção.

* Ainda segundo o comunicado, vem aí uma nova fase da Villa Daslu, focando, claro, as classes média e alta. O texto vem com o aval de Paulo Remy Gillet Neto, diretor-presidente da WTorre. Carlos Jereissati assina embaixo dizendo que a ação promete ser um grande marco para São Paulo.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Tragédia na moda

Alexander McQueen, um dos mais famosos estilistas britânicos, foi encontrado morto, enforcado, nesta quinta-feira, em seu luxuoso apartamento em Londres. A agência de notícias BBC confirma que ele se suicidou. O motivo? Especula-se a morte da mãe, que aconteceu há uma semana, teria sido o estopim.

* Nos últimos dias, na conta que mantinha no Twitter, ele desabafou sobre a perda da mãe, com quem tinha uma ligação muito forte. "Tive uma semana terrível... mas meus amigos tem sido ótimos... mas agora eu tenho que dar um jeito de me reorganizar...", escreveu no dia 7 deste mês.

* McQueen se tornou o enfant terrible do mundo da moda ao ser descoberto por Isabella Blow, no começo da década de 1990, quando ela era editora da conceituada revista inglesa “Tatler”.

* Mestre da alfaiataria, foi responsável por desenhar ternos para o Príncipe Charles, além de ter sido eleito quatro vezes, entre 1996 e 2003, o melhor estilista britânico do ano. Em 1996, substituiu John Galliano como diretor criativo da Givenchy.

* Também ficou marcado por fazer verdadeiros shows para mostrar suas coleções nas principais semanas de moda, em vez de simples e formais desfiles. O próximo estava marcado para a semanda de moda de Paris, dia 9 de março.

* A última campanha da grife, contou com a top brasileira Raquel Zimmermann, em imagens impactantes em que a modelo aparece envolta em dezenas de cobras.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Curso de pesquisa de moda em Londres

Londres é uma cidade que oferece infinitas informações visuais e históricas para o segmento moda. Seu varejo é plural e a união entre tradição e vanguarda é uma de suas maiores características. Nas suas ruas é possível coletar dados sobre tendências e comportamentos devido ao grande número de tribos que lá se manifestam. Trata-se de um ambiente perfeito para inspirar estilistas, produtores, pesquisadores e consultores de moda do mundo inteiro.

Nosso objetivo com o Curso de Pesquisa de Moda em Londres é apresentar aos participantes do projeto o perfil histórico e influenciador de diversas marcas, as técnicas da cool hunter americana Faith Popcorn na decodificação cultural, filtragem e moldagem de novos comportamentos de consumo e executar o processo identificador de tendências da Primavera/Verão 2010-11 “in loco”. O roteiro inclui visitas a museus como o Victoria & Albert e Design Museum, a lojas de departamentos, a feiras e outras atrações locais.

Todas as orientações e visitações estarão interligadas a questões relativas ao comportamento e ao consumo no varejo de moda.

O curso será ministrado pelas coordenadoras do MODALOGIA, Evelyn Bonorino e Mirela Lacerda, que orientarão seus participantes a traduzir informações para desenvolver produtos.

INFORMAÇÕES GERAIS

SAÍDA: 14 de maio de 2010
RETORNO: 22 de maio de 2010

VALORES: US$ 2678,00 + US$ 240,00 (taxas de embarque) = US$ 2918,00

Atenção: os valores estão sujeitos a alteração sem aviso prévio

Formas de pagamento: 30% de entrada e o saldo em 06 x sem juros no cheque pelo banco ABN ou em 03 x sem juros no cartão.

OS VALORES ACIMA INCLUEM

- passagem aérea Rio-Londres-Rio pela TAM
- 07 noites no Hotel St. Giles (categoria turística) em quarto duplo
- taxas de embarque
- seguro-viagem
- translados de chegada e saída em Londres
- apostila do curso e certificado de participação emitido pela empresa MODALOGIA

OS VALORES ACIMA EXCLUEM

- excesso de bagagem
- alterações de vôos impostas pela companhia aérea
- documentação da viagem
- refeições além do café da manhã no hotel
- despesas extras de caráter pessoal
- gorjetas
- transportes pela cidade
- entradas para os museus, shows e etc…
- o que não estiver mencionado no roteiro


INFORMAÇÕES:

VALORES E PAGAMENTO
BEX INTERCAMBIO CULTURAL:
João Guilherme Mofati
Tel: (21) 2717 8964/2717 8017
Email: joao@bex.tur.br
www.bex.tur.br

ROTEIRO E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
comercial@modalogia.com.br

Grupo vertigem encena nas alturas

Eles surgem na vidraça. O limpador de vidros, uma atendente de telemarketing, um motoboy.

Os atores que se revezam do lado de fora do terceiro andar de um prédio na avenida Paulista.

Mais do que dos atores, a peça depende dos engenheiros. A gente está a quatro andares acima do local onde o espetáculo acontece. Uma engenhoca chumbada no chão, presa com cabos de aço, que sustenta os balancins enquanto os atores estão pendurados lá embaixo.

Eles pedem ajuda lá de cima. “A gente reza muito. O tempo todo”, afirmou o ator Marçal Costa.

“As pessoas falam que é melhor não olhar. Eu olho para ver: será que se eu cair daqui ainda tem algum jeito”, disse o ator Roberto Áudio.

O Teatro da Vertigem costuma trocar o palco por lugares incomuns. Eles já se apresentaram em um presídio, num hospital e até em um barco em movimento no rio Tietê. Na montagem atual, os espectadores ficam no escuro enquanto os atores discutem as relações de trabalho, as hierarquias e até que ponto as pessoas chegam para alcançar o que querem.

Unidade Provisória Sesc Avenida Paulista - av. Paulista, 119, Bela Vista, região central, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/3179-3700. 80 lugares. Estreia. 4/2. Qui. a dom.: 21h. Até 14/3. Ingr.: R$ 5 a R$ 20. Estac. (R$ 7 por quatro horas mais hora adicional, na r. Leôncio de Carvalho, 98 - convênio). Em caso de chuva, não haverá espetáculo.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Desfile na Tela

Dezesseis obras da artista plástica francesa Lulu abordam moda e decoração, com cores vibrantes, colagens e sensuais figuras femininas, que desfilam figurinos nas telas.

IQ Art Gallery: R. Dr. Melo Alves, 294 - Cerqueira César - Oeste. Telefone: 3062-8813

Exposição Chico Science

Ocupação Chico Science

A exposição homenageia o músico pernambucano, abordando o universo recifense entre os anos 80 e 90, o maracatu, o manguebeat, além de objetos pessoais do artista.



Itaú Cultural Térreo: Av. Paulista, 149 - Bela Vista - Centro. Telefone: 2168-1776

Revista de moda infantil




http://n-magazine.blogspot.com/

Up altas aventuras

A animação indicada ao Oscar de melhor filme e melhor animação...

Carl Fredricksen (Edward Asner) é um vendedor de balões que, aos 78 anos, está prestes a perder a casa em que sempre viveu com sua esposa, a falecida Ellie.



O terreno onde a casa fica localizada interessa a um empresário, que deseja construir no local um edifício. Após um incidente em que acerta um homem com sua bengala, Carl é considerado uma ameaça pública e forçado a ser internado em um asilo. Para evitar que isto aconteça, ele enche milhares de balões em sua casa, fazendo com que ela levante vôo. O objetivo de Carl é viajar para uma floresta na América do Sul, um local onde ele e Ellie sempre desejaram morar. Só que, após o início da aventura, ele descobre que seu pior pesadelo embarcou junto: Russell (Jordan Nagai), um menino de 8 anos.

Russell é um pequeno escoteiro que quer ajudar Fredricksen para ganhar seu último botão e assim se tornar um Grande explorador da Natureza...



A viagem é muito interessante e nos traz um grande aprendizado sobre se libertar das tristezas que nos prendem ao passado... Viver o presente é a maior lição de vida do filme...

Aproveite já está nas locadoras...

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Filme Avatar



O diretor, roteirista e produtor James Cameron entrega um produto à altura de toda a expectativa criada. Pandora, o mundo alienígena que ele imaginou, respira nas telas. Cada planta, cada criatura, cada ecossistema parecem reais, como se desenvolvidos por botânicos ou geneticistas. O nível de detalhes (prepare-se para espantar mosquitos da tela) é embasbacante, impossível de ser absorvido em apenas uma visita. Já os Na´Vi, a raça inteligente do lugar, são organizados em uma sociedade que parece um amálgama de todas as grandes civilizações indígenas da Terra. Conceitos de energia e religião consagrados da ficção científica também encontram espaço importante: Pandora tem sua própria "Força", que ganha aqui uma qualidade tátil interessante através de conexões físicas - um tema, não por acaso, recorrente a todo Avatar. Já tudo o que se refere aos humanos (design, motivações, etc.) é conhecido e testado (inclusive pelo próprio Cameron em Aliens - O Resgate), equilibrando a estranheza Na´Vi.

Esse acesso narrativo é parte do pacote. A história é conhecida e os personagens, arquetípicos. Tudo entregue já pré-digerido e sem surpresas. O foco é mesmo no deslumbramento visual. Para cada diálogo clichê (você sabe que ouvirá um discurso a la Henrique V desde a bombonière) há milhares de detalhes gráficos. Nem sempre relevantes à trama, claro, mas todos importantes para o estabelecimento de Pandora como um organismo vivo.

Quando entende-se isso - e não demora muito - a ligação emocional com o mundo e seus personagens alcança algo raro no cinemão blockbuster. Cada Na´Vi, planta ou criatura duramente atingidos pela ganância do "povo do céu" são sentidos nas batalhas desse verdadeiro Apocalipse Na´Vi. Como exercício crítico, compare isso com outra fantasia high-tech recente, a de Michael Bay e seu sem-fim de robôs que caem como moscas sem qualquer relevância. A distância entre os dois filmes não poderia ser mais abissal. Vale mencionar também que Cameron conduz a ação com mão segura: acompanha cada personagem, cria cada arco em meio ao caos, e sabemos exatamente o que está acontecendo, onde e com quem. O volume absurdo de elementos em tela nunca se sobrepõe aos personagens e seus dramas, nem mesmo no colossal embate do clímax.

O investimento no 3-D estereoscópico auxilia nesse resultado. Com uma profundidade espacial jamais vista no cinema, Avatar tem espaço de sobra para destacar personagens e situações de qualquer coisa que esteja acontecendo nos outros planos. Certos quadros, aliás, são vertiginosos. Cameron sabe muito bem o que obteve e não esconde o jogo: a primeira cena do filme já foi pensada para literalmente ampliar os horizontes da plateia. Nela, Jake Sully (Sam Worthington), fuzileiro naval paraplégico, desperta de sua animação suspensa depois de cinco anos em viagem da Terra a Pandora. Do confinamento de sua cápsula, somos lançados ao interior de uma nave espacial imensa. É o jeito de Cameron dizer que chegou a hora do cinema abandonar certos confortos...

É curioso notar como o cineasta passou uma década mergulhado em seu projeto e ele surja ainda tão inovador, à frente de seu tempo. Era de se esperar que qualquer coisa que demorasse tanto para ficar pronta nascesse um tanto datada - tanto que era essa a aposta de muita gente para Avatar (inclusive a minha, confesso). No entanto, as câmeras e a tecnologia de performance criadas do zero por Cameron são tão impressionantes que é literalmente impossível distinguir o que é real do que é modelo criado por computador. As cenas em que humanos e Na´Vi dividem as telas, por exemplo, desafiam qualquer percepção. Pequenos momentos, como a mordida de Jake numa fruta alienígena, emocionam tanto quando passagens criadas para tanto - e ainda assim o filme consegue guardar sequências ainda mais impressionantes para o final (a lágrima de Neytiri é real, só pode ser!)

Mas, obviamente, nada que a tecnologia tivesse conseguido alcançar sozinha. É excepcional o trabalho de preparação de atores. Worthington convence tanto quanto paraplégico alquebrado como guerreiro falastrão. Já Zoë Saldana fala pouco em inglês carregado de sotaque - mas a tecnologia se encarrega de transferir sua interpretação de nativa orgulhosa para o corpo de pixels. Enquanto isso, o Coronel Quaritch (Stephen Lang) - que tem sua própria extensão física - já se estabelece como um dos melhores vilões do cinema recente. Os avatares estão dentro e por trás das telas e as emblemáticas conexões, sejam elas físicas ou narrativas, funcionam além das expectativas e em todos os níveis.

O figurino do filme foi criado por Mayes Rubeo e Deborah Scott, as duas figurinistas sempre fizeram filmes de animação como Transformers, Dragonball evolution e apocalyptico.

Beyoncé no Brasil



Beyoncé é certamente uma artista completa. A norte-americana consegue combinar como ninguém um vozeirão, com performances, coreografias alucinantes e figurinos vanguardistas. Não é para menos que a cantora conquistou seis prêmios Grammy em 2010. Além desses, Beyoncé já recebeu outras 88 estatuetas, referentes a outras premiações, entre elas os BRIT Awards e o Peoples Choice Awards.

A cantora desembarca no Brasil para shows da turnê “I am…” e promete impressionar. O espetáculo terá duaração de duas horas e meia e contará com dez trocas de roupa – o figurino dos shows no Brasil totaliza 58 looks – medley dos hits da época do Destiny’s Child e voo, sustentado por cabos de aço, obviamente.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Coco, antes de Chanel

Nesta tarde chuvosa assisti novamente a este belo filme....



A garotinha abandonada em um orfanato junto com sua irmã na França. Gabrielle ficava a espera de seu pai todos os Domingos, mas ele nunca apareceu.

A partir daí se torna uma cantora num cabaré cheio de soldados.... Sua música era do cachorrinho Coco, parte aí o seu apelido Coco Chanel...



Uma cortesã jovem e magricela, a quem seu protetor, Etienne Balsan, oferece um refúgio seguro, em meio a um ambiente de decadência… Uma mulher apaixonada que sabe que nunca será a esposa de ninguém, recusando-se a casar até mesmo com Boy Capel, o homem que retribuiu seu amor…Uma rebelde que considera as convenções de sua época opressoras e prefere usar as roupas dos homens com quem se envolve…Esta é a história de Gabrielle “Coco” Chanel, que começa a vida como uma órfã teimosa, e, ao longo de uma jornada extraordinária, se torna a lendária estilista de alta-costura que personificou a mulher moderna e se tornou um símbolo atemporal de sucesso, liberdade e estilo.

A estilista francesa Gabrielle Chanel (1883-1971) é a personagem dos sonhos de qualquer diretor de cinema. Sua trajetória é recheada de sexo, heroís­mo e política. Sexo: teve entre seus diversos amantes cabeças coroadas, milionários e mandatários da política, que influenciaram decisivamente sua vida. Heroísmo: emergiu de uma infância pobre para se tornar uma revolucionária do mundo da moda, a primeira mulher a brilhar no ofício de vestir mulheres - exatamente por saber, nesse departamento, o que as mulheres realmente queriam. Política: viveu a época mais dramática do século 20, a das duas guerras mundiais, tendo uma relação perigosamente próxima - e vergonhosamente cooperativa - com os líderes nazistas. No filme Coco antes de Chanel, que entra em cartaz no Brasil neste mês, a diretora Anne Fontaine, nascida em Luxemburgo, desperdiçou personagem tão fascinante. Ela optou por mostrar, na tela, apenas o lado heroico da estilista, ignorando a complexidade da mulher que revolucionou a moda.

Chanel passou toda a ocupação no famoso Hotel Ritz, quartel-general dos nazistas em Paris e bem pertinho de sua loja, na rue Cambon. Já havia algum tempo ela era simpática aos nazistas - um de seus ex-namorados, o cartunista Paul Iribe, era partidário de que uma estreita relação com os alemães podia ser benéfica à França. Antes da guerra, Chanel já se alinhava à direita e era descrita como alguém de ideias racistas. No Ritz, sua companhia permanente era o alemão Hans Gunther von Dinck­lage, um misto de playboy, oficial e espião enviado à França para preparar a invasão nazista. Spatz, ou pardal - como era chamado em referência ao pássaro que está em toda a parte -, era 13 anos mais jovem do que ela. Nessa época, a estilista tentou se aproveitar do antissemitismo reinante para espoliar os sócios Pierre e Paul Wertheimer, judeus, que a ajudaram no início da carreira. Alta traição, na medida em que os Wertheimer eram seus parceiros no negócio de essências e responsáveis pelo sucesso do perfume Chanel no 5.

Coco movimentava-se nos mais altos círculos militares alemães e desempenhou um papel decisivo num dos episódios mais bizarros da Segunda Guerra, a chamada Operação Modelhut. "Modelhut", em alemão, significa "chapéu da moda", referência ao fato de Chanel ser uma estilista e confeccionar para mulheres chapéus masculinos. A ideia estapafúrdia consistia em promover uma aproximação entre o alto-comando germânico e o primeiro-ministro britânico Winston Churchill, com o objetivo de cooptar os ingleses - acredite! - para a causa nazista. Chanel foi escolhida para a missão estapafúrdia pelo estreito contato que mantinha, de um lado, com um ex-amante, o inglês Hugh Richard Arthur Grosvenor, o duque de Westminster, que era próximo de Churchill, e, de outro, com Walter Schellenberg, chefe do serviço de espionagem e inteligência nazista e assistente direto de Heinrich Himmler, uma das figuras-chave na execução do Holocausto. Por desempenhar serviços como esse, Chanel prosperou durante a guerra. Abriu lojas em Deau­ville e Biarritz. Segundo alguns autores, o logotipo CC tem a ver com a suástica e com o conhecido SS que ornamentava as roupas negras desses conhecidos oficiais.
Os estudiosos identificam dois tipos de colaboracionismo. O primeiro, "de Estado", teria o objetivo de salvaguardar os interesses franceses, assegurando ao país uma posição confortável na Europa ocupada. O governo do marechal Philippe Pétain, sediado em Vichy - a cidade que se tornou a capital administrativa do país depois da queda de Paris -,disseminava a ideia de que a colaboração era um caminho para a liberação. Fazia isso por meio de documentários de propaganda oficial como os La France en Marche - "A França a Caminho". Esse tipo de colaboracionismo de Estado via a cooperação com os nazistas como única salvação contra a expansão do comunismo. Tal fato levou milhares de franceses a vestir o uniforme do Reich e integrar a Legião dos Voluntários Franceses contra o Bolchevismo.
Para além dessa capitulação oficial, havia também o colaboracionismo anônimo, praticado por franceses que se aproveitaram da situação com finalidades mesquinhas. Esse colaboracionismo era aquele das cartas dedurando judeus, simpatizantes esquerdistas, homossexuais ou comerciantes do mercado negro. Mas o mais impressionatnte de tudo foi mesmo a colaboração de artistas e intelectuais - justamente o circuito em que Coco Chanel se movimentava, ela que era amiga de gente como o compositor Igor Stravinsky, o pintor Pablo Picasso e o bailarino Vaslav Nijinski. As socialites parisienses animavam salões e saraus nos quais a elite da ocupação encontrava a elite da colaboração. A marquesa de Polignac e a milionária Florence Gould recebiam escritores como Robert Brasillach, Louis-Ferdinand Céline ou Jean Cocteau. A situação tinha, claro, suas complexidades - foi graças a tais jantares que Jean Paulhan, escritor, editor e pintor, foi avisado de que seria preso; o teatrólogo Sacha Guitry interveio em favor do poeta Max Jacob; e impediu-se que a mulher do pintor Henri Matisse, Amélie Parayre, fosse para um campo de concentração. Havia quem fizesse jogo duplo, como o artista Pablo Picasso, que, de um lado, escondeu fugitivos e emprestou-lhes dinheiro, mas, de outro, visitava e recebia oficiais da Gestapo.
Com a derrota dos nazistas, os que aderiram aos alemães foram punidos não apenas judicialmente, mas com execração. Ao fim da guerra, 6.091 mulheres foram presas, tiveram a cabeça raspada e, desnudas, foram exibidas em praça pública. As Câmaras Cívicas, instauradas em agosto de 1944, reprovaram sobretudo as que, usando um termo machista da época, tinham tido "colaboração sexual" com os invasores. Houve exageros, claro. Perseguiram-se também aquelas que, desempregadas, tinham encontrado asilo nas fábricas inimigas.
Chanel foi capturada e escapou por pouco. Alguns autores atribuem sua rápida libertação às relações com o duque de Westminster, o amigo de Winston Churchill. Mas ela não foi perdoada. Malquista na França, teve de se esconder na Suíça, de onde só regressou em 1956. Os jornais arrasaram sua coleção, considerada ultrapassada, já que a moda mudara e se endeusava o "new look" de Christian Dior. Seu concorrente resolveu feminilizar as mulheres, em oposição ao look masculino de Chanel (leia quadro acima). Além do Atlântico, contudo, as americanas continuavam apaixonadas por seus "pretinhos básicos". Jacqueline Kennedy usava um tailleur assinado por ela no dia em que John Kennedy foi assassinado.
Durante muito tempo, a França tentou apagar o passado colaboracionista. Nos anos 1958-1968, durante a presidência do general Charles de Gaulle, construiu-se o mito de gauleses unidos em torno da Resistência, opondo-se ao governo de Vichy. Durante a presidência de François Mitterrand, entre 1981 e 1995, o paradigma caiu por terra. Inúmeras pesquisas revelaram os diferentes níveis de colaboração dos diversos grupos sociais. Mais recentemente, os presidentes Jac­ques Chirac e Nicolas Sarkozy tentaram reabilitar a Resistência e manter viva a ideia de que o país sofreu horrores, esmagado sob as botas do Reich.
Nesta nova onda de interpretações, Coco Chanel entra repaginada. No filme, a personagem é totalmente detetizada, desinfetada, limpa. Não se toca em sua cooperação com o inimigo nem nos desdobramentos que sua atitude teria tido. Afinal, é preciso preservar o fenomenal negócio que são suas bolsas, compradas pelas apreciadoras de moda do mundo inteiro, e o rostinho de Audrey Tautou, garota-propaganda do perfume Chanel no 5. Se Coco antes de Chanel é um comercial bem chatinho, pelo menos nos faz lembrar de questões importantes. E, quando se comemoram 70 anos do maior conflito mundial, um pouco de história não faz mal a ninguém.

Desfile Ronaldo Fraga

Um desfile de Ronaldo Fraga nunca é só um desfile. É um momento poético, em que somos transportados para outro universo, um universo que nos faz lembrar que a moda não se resume ao que vamos usar na temporada seguinte. Partindo da bailarina Pina Bausch (que morreu em 2009), com músicas de Caetano Veloso e modelos usando máscaras ao contrário (o rosto posicionado atrás da cabeça e o cabelo na frente), ele mais uma vez comoveu a plateia: abriu com uma bailarina solitária e fechou o desfile com os modelos cumprimentando a primeira fila. Aproximou. E, para completar, mostrou peças que estão em sintonia com algumas das principais tendências: os casacos pretos (ótimos, que ecoam as lições de Rei Kawakubo), os dourados, as sobreposições de estampas, os ombros em evidência. Temos a moda, da maneira como ela é mais conhecida. Mas temos também a Moda, com m maiúsculo, como poucos conseguem enxergar.

MuBE - Convite - Um Livro sobre a Morte

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Mag Rio!

Já está nas bancas a nova revista Mag!

Seu tema: A cidade Maravilhosa!

A reportagem de Marcos Guinoza trata sobre a alegria da Praia mais popular do Rio de Janeiro - O piscinão de Ramos.

Os editoriais estão belíssimos....

Não Perca!

Indicados ao Oscar

ontem 02/02 saiu a lista dos indicados ao OSCAR....

Os indicados para o prêmio de melhor Figurino são:

Brilho de Uma Paixão
Coco Antes de Chanel
O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus
Nine
The Young Victoria


Não deixe de assistí-los....